terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Função Pública


     Centrais Sindicais consideram de positivo primeiro dia da 2ª vaga de greve

Bissau, 14 Jan 20 (ANG) – As duas centrais sindicais do país, nomeadamente a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), e Confederação Geral dos Sindicatos Independentes (CGSI-GB)), consideraram hoje de positivo, o primeiro dia da 2ª  vaga de greve na Função Pública, porque a sua adesão é na ordem de 80 por cento.

Vista da sede da UNTG em Bissau
Em conferência de imprensa, o Porta-voz da Comissão Negocial de greve, João Domingos da Silva revelou que apesar de 80 por cento de adesão, apela aos restantes funcionários públicos que ainda não observam  a greve, para colaborarem a fim de juntos, lutarem para a mesma causa.

“A nossa ida à greve, é por um simples motivo: mostrar ao patronato que os funcionários públicos merecem respeito e têm a obrigação de receber os seus salário no final de cada mês”, defendeu o sindicalista.

Questionado sobre o próximo passo das duas Centrais Sindicais, caso não houver   reacção do governo, o porta-voz disse que estão determinados a lutar até ao fim, acrescentando que o cumprimento dos pontos alencados no caderno reivindicativo tem que ser honrado pelo patronato.

“Depois da 1ª vaga de greve as Centrais Sindicais reuniram com o patronato na pessoa de ministra da Função Pública, Fatumata Djau Baldé e este admitiu que de facto o governo não conseguiu satisfazer as exigências das Centrais Sindicais, e pediu que o Sindicato desse beneficio de dúvida novamente ao patronato”, revelou o porta-voz.

As duas Centrais Sindicais estão a reivindicar, entre outros pontos constantes  no pré-aviso de greve, entregue ao governo no dia 23 do Dezembro último, o cumprimento do  Memorando de Entendimento firmado entre o governo da Guiné-Bissau e as centrais sindicais, no passado dia 28 de Agosto de 2019.

Disse que, no referido memorando, o executivo acordou assumir as suas obrigações face aos direitos e interesses legalmente consagrados aos servidores públicos e trabalhadores em geral dentro dos limites temporais registados no mesmo documento.

No mesmo pré-aviso consta ainda que depois do referido acordo, o governo criaria uma Comissão Técnica de seguimento do memorando de entendimento, comissão essa que acabou por não poder fazer os seus trabalhos devido a falta de meios.

A segunda vaga de greve em curso termina na próxima quinta-feira. ANG/LLA/ÂC//SG
  
  

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