França reforça
operação Barkhane com mais 600 militares
Bissau, 03 fev 20 (ANG) - A França reforça
as suas forças da operação Barkhane, no Sahel, com 600 militares suplementares,
passando de 4.500 para 5.100 hommes até o fim deste mês, para combater os
jiadistas cada vez mais violentos naquela zona africana.
Paris cumpre assim a concretização militar
da vontade da França de reverter a seu favor a relação de forças no terreno do
Sahel oeste-africano.
"O essencial dos reforços estará na
zona das três fronteiras, Mali, Burkina Faso e Níger", indicou hoje um
comunicado da Ministra dos Exércitos, Florence Parly.
A ministra sublinha ainda no comunicado
que "uma parte dos reforços ficará operacional no seio das forças do G5
Sahel para acompanhar nos combates." O G5 Sahel é formado pelo Níger,
Mali, Burkina Faso, Chade e Mauritânia.
Os 600 soldados suplementares, de terra,
serão acompanhados duma centena de blindados pesados e ligeiros e de material
logístico, operacionais até ao fim deste mês, disse uma fonte militar à agência
noticiosa francesa AFP.
Recorda-se que os grupos jiadistas
multiplicaram nos últimos meses os seus ataques na zona alimentando uma
insegurança crónica para os civis e provocando pesadas perdas locais.
Mesmo a França, perdeu 13 soldados em
novembro num acidente entre 2 helicópteros em combate.
Desde entao, Paris querem imprimir uma
nova dinâmica a um dispostivo que os seus detractores acusam de estar a sofrer
derrotas para além de suscitar críticas no seio das opiniões africanas.
O Presidente francês, Emmanuel
Macron, que na cimeira com os países do G5 Sahel de Pau, no sudoeste da
França, prometeu um reforço de 220 soldados, aumentou esse número para 600
para a missão Barkhane. ANG/RFI
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