quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Ensino Público





Bissau,13 Fev 20 (ANG) - O ministro da Educação Nacinal e Ensino Superior, Dautarin Costa, advertiu na quarta-feira que não é possível criar excelentes condições” no setor educativo quando o sistema está permanentemente parado.

Costa defendeu que é preciso produzir resultados e escolas com qualidade para que o Estado possa oferecer melhores condições aos professores.

Dautarin Costa falava no Centro Formação Técnico-Profissional, durante a entrega de um edifício reabilitado à Agência Belga de Desenvolvimento, que trabalhará com quatro escolas técnicas do país.

Referiu  que o executivo tinha três aspetos que os sindicatos de professores estavam a reclamar, incluindo a aplicação, na íntegra, da Carreira Docente.

De acordo com o governante, duas dessas reivindicações já terão sido resolvidas e há garantias de o  executivo continuar a trabalhar para satisfazer  todas as reivindicações apresentadas.

O responsável da pasta da educação nacional informou que as negociações com os sindicatos da classe continuarão e sugeriu que as escolas públicas funcionassem enquanto decorrem os encontros com os professores.

Para Dautarin Costa, a dignificação da carreira docente é um compromisso sério, porque “o governo está interessado em melhorar as condições de vida e de trabalho dos professores”.

Dautarin Costa reafirmou que apesar das paralisações, 81 por cento das escolas estão a funcionar e sustentou que o trabalho da instituição que dirige baseia-se em métodos científicos, dados quantitativos, meios de verificação e fontes de recolha.

“Neste momento já ultrapassamos essa percentagem. O número de escolas que estão a funcionar aumentou bastante. Temos evidências claras de que os professores estão a lecionar, as escolas estão abertas e que precisamos apenas da participação dos alunos, sobretudo os de Setor Autónimo de Bissau”, indicou.

Nesta senda, referiu que o governo  tem um compromisso sério com ensino técnico profissional, “apesar do sistema educativo guineense se deparar com vários problemas que devem ser resolvidos com a maior brevidade possível”.

Sugere para isso , a criação de alternativas para os jovens a fim de criarem negócios próprio através do ensino técnico profissional, escrito no programa do governo.

Por sua vez, a responsável da Agência Belga de Desenvolvimento, Agnès Ammeux, explicou que o projeto de apoio à formação técnico profissional, com duração de quatro anos, foi financiado pela União Europeia, no valor de 7 milhões de euros. Segundo Agnès Ammeux, a iniciativa visa apoiar o governo da Guiné-Bissau para a criação de  uma estrutura vocacionada em matéria de formação técnico-profissional. ANG/O democrata


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