quarta-feira, 22 de abril de 2020


Covid-19/Polícia de Marrocos cria aplicação para rastrear movimentos dos cidadãos

Bissau,22 Abr.20(ANG) -  - A polícia de Marrocos vai dispor de uma aplicação móvel que permite rastrear os movimentos dos cidadãos e identificar aqueles que desobedecem às regras do estado de emergência, decretado devido ao surto da covid-19, foi anunciado terça-feira.
Em comunicado, a Direcção-Geral de Segurança Nacional (DGSN) de Marrocos, citado pela agência Efe, explicou que esta aplicação visa "limitar todos os movimentos dos cidadãos que sejam desnecessárias", de forma a "travar a propagação da covid-19".
Outras fontes ligadas ao serviço de segurança de Marrocos, referiram que esta aplicação permite seguir a movimentação dos cidadãos, durante o dia, e a sua passagem pelos diferentes postos de controlo policial, limitando assim todas as deslocações que não sejam consideradas necessárias.
As mesmas fontes adiantaram que a polícia está a desenvolver outra aplicação com objectivos semelhantes.
A polícia marroquina já deteve mais de 50 mil pessoas em todo país, por infracção às medidas de confinamento obrigatório, decretadas em 20 de Março.
Marrocos decretou em 20 de Março o estado de emergência sanitária, prorrogado mais um mês, que permite as saídas de casa apenas para a aquisição de bens alimentares ou medicamentos e com a obrigatoriedade de uso de máscara.
As saídas ao exterior estão ainda limitadas a uma pessoa por família, que deve ter na sua posse uma declaração oficial de dispensa de confinamento, que é solicitada nos diversos controlos policiais, existentes em várias ruas e avenidas do país.
Quem infringir estas medidas arrisca a uma pena de prisão até seis meses.
Marrocos regista até ao momento 3.209 casos de infecção pelo novo coronavírus, dos quais 145 pessoas morreram e 393 curaram-se.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 174 mil mortos e infectou mais de 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.ANG/Angop

Sem comentários:

Enviar um comentário