segunda-feira, 8 de junho de 2020


Óbito/Restos mortais do ex. vice-Chefe de Estado Maior das Forças Armadas Emílio Costa sepultado no sábado

Bissau, 08 Jun 20 (ANG) -  Os restos mortais do ex-Vice-Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas,  Emílio Costa foi este fim de semana sepultado no cemitério Municipal de Bissau.

O Estado Maior General das Forças Armadas homenageou com honras militares o Tenente general Emílio Costa numa cerimónia que decorreu nas instalações de Amura na presença do Primeiro ministro Nuno Gomes Nabiam, do Ministro da Defesa Nacional Sandji Fati, Chefias militares e responsáveis da Missão Militar da CEDEAO no país (ECOMIB).

O Emílio Costa falecido no passado dia 29 de maio vitima da doença, nos últimos tempos trabalhou como conselheiro do representante do Presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental em Abidjam Costa de Marfim.

 O malogrado nasceu em 05/10/1953 em Tchugué sector de Catió, região de Tombali. Filho de Seco Mané Cia e de Manha na Biotcha e é pai de 18 filhos.

Em 1970 ingressou nas fileiras do PAIGC em Kaliu sob comando do Coronel Anhono da Cunha.

Emílio Costa frequentou em 1971 o curso de Oficial de Artilharia em Moscovo, na antiga União Soviética, na qual especializou-se como Comandante de Bataria.

Em novembro de 1979, o malogrado foi atribuído uma bolsa de Estudo para Antiga União Soviética na Academia Militar Superior Inter-armas Frunze em Moscovo em 1983 terminou o curso do Comando e Estado Maior Operacional e Táctico e pela decisão especial da comissão de exames de estado, o Emílio Costa foi conferido o grau Científico de “Mestre em Ciências Militares”.

Em 1999, o General Emílio Costa foi nomeado Vice-chefe de Estado Maior General das Forças Armadas e foi promovido ao posto de Brigadeiro General.

No acto das cerimonias fúnebres, o ministro da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria disse  fez o percurso militar com o malogrado que iniciou na povoação de Iemberem, sul do país.

Recordou que o malogrado faz parte dos primeiros quadros que Amílcar Cabral  escolheu em 1971 para modernizar as Forças Armadas ainda no período da luta de libertação.

“O Emílio Costa preocupava-se sempre com a formação dos quadros das Forças Armadas”, acrescentou.

Em nome da família, Marien Costa agradeceu ao Estado guineense, sobretudo do Estado Maior General das Forças Armadas pela homenagem ao falecido pai. ANG/LPG/ÂC//SG


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