Assalto à Rádio Capital FM/PRS e UM condenam “acto criminoso”
Bissau,
27 Jul 20 (ANG) - O Partido da Renovação Social (PRS) e a União para Mudança(UM)
condenaram o que consideram “ acto criminoso de assalto e destruição por
completo dos materiais da Rádio Capital FM”, na madrugada de 26 de Julho.
As
condenações das duas formações políticas vêm expressas nos comunicados à imprensa
à que ANG teve acesso, na qual qualificaram o acto de” vandalismo” contra
estação emissor Capital FM.
A
estação privada Rádio capital FM foi assaltada na madrugada de domingo por um
um grupo de indivíduos fardados e armados que destruíram a estação emissora por
completo. O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária guineense.
O
Partido da Renovação Social (PRS), disse na nota, registar com bastante preocupação
a denúncia do assalto às instalação da Rádio Capital FM, nas primeiras horas de
domingo, 26 de Julho de 2020, por um grupo de homens não identificado que
invadiram e vandalizaram por completo a referida estação emissora.
Para o PRS,
o reconhecimento da liberdade de expressão e comunicação repousa numa louvável
conquista mundial, expressa em diversos documentos internacionais.
O
partido liderado por Alberto Nambeia
destaca no comunicado que as liberdades de expressão e de manifestação
de pensamento, considerados direitos de personalidade ao lado das liberdades de
criação, de pensamento e de informação, também encontram valia na conjuntura
jurídica guineense e são direitos fundamentais dos cidadãos.
Em comunicado,
os renovadores manifestam solidariedade para com a direcção da Rádio Capital FM
e todos os seus funcionários.
,O
partido defende que o verdadeiro sentido
do Estado Democrático de Direito, garante aos cidadãos o pleno gozo de seus
direitos sem interferir na esfera jurídica do outro, pelo que o Estado
Democrático defende a livre manifestação do pensamento, reflectida na liberdade
de imprensa.
Por seu
lado, a Comissão Permanente da União para Mudança condena este acto que diz representar um “vandalismo bárbaro e
ignóbil”, perpetrado por um punhado de pessoas fantasmas, e responsabiliza os
actuais detentores de poder de Estado pelo desmando e insegurança que a sociedade
guineense tem vivido nestes tempos.
A comissão
permanente da UM, refere em comunicado que espera que a comunidade
internacional aqui representada acorde
de letargia em que se encontra e assuma as suas responsabilidades de
fiscalização das violações da legalidade, dos direitos humanos, do respeito
pelo Estado de direito democrático e das liberdades individuais e colectivas
dos guineenses.
À
rádios privados, a União para a Mudança, lança um apelo no sentido abrirem um
espaço nas suas antenas para profissionais da Rádio Capital para que possam
continuar a interagir com os seus auditores enquanto decorre a recuperação das
suas instalações e equipamentos.
Ainda em comunicado, a comissão permanente de UM disse que vai lançar um movimento para em conjunto com outras forças democráticas e da sociedade civil apresentassem uma queixa-crime à Procuradoria-Geral da República, para que actos desta natureza não fiquem impunes. ANG/MI/ÂC
Sem comentários:
Enviar um comentário