Cabo Verde/Associação
dos Guineenses em Santa Catarina homenageia embaixador Mbala Fernandes
Bissau, 14 Dez 20 (ANG) – A Associação dos Guineenses em Santa
Catarina atribui no domingo um diploma de honra e mérito ao embaixador da
Guiné-Bissau em Cabo Verde, M’Bala Fernandes, em reconhecimento pelo
“imprescindível trabalho” que tem feito em prol da comunidade.
O diploma foi entregue
ao diplomata guineense pelo presidente da Associação dos Guineenses residentes
em Santa Catrina, Ansumane Cassamá, numa cerimónia testemunhada pelas
autoridades municipais e demais membros daquela comunidade.
“O motivo que nos levou
a homenagear o nosso embaixador se deve ao facto de ele ser um embaixador
próximo da comunidade, pelo seu empenho em resolver os problemas da comunidade
[guineense em Cabo Verde]. Ele é efectivamente um embaixador que tem feito algo
pela comunidade guineense em Cabo Verde”, justificou Ansumane Cassamá.
De entre os feitos
alcançados pelo homenageado para os guineenses em Cabo Verde destacou a
resolução dos problemas que tem que ver com a documentação e acesso a
passaportes, cujo tempo de entrega teve uma redução, o empenho do mesmo na
situação da pandemia de covid-19.
Por outro lado, apontou
a instalação da Embaixada de Cabo Verde na República da Guiné-Bissau como um
“ganho extraordinário” do mesmo, que conforme avançou está de saída, daí mais
uma razão para tal homenagem.
“Naturalmente não
esperava [essa homenagem]. Foi com muita emoção que a comunidade dos guineenses
residente em Santa Catrina decidiu prestar-me esta homenagem em gesto do que
temos vindo a fazer quer enquanto embaixador ainda em Cabo Verde na promoção da
‘guineendade’ e valores que nos unem e principalmente por fazer com que eles
também se sintam representados nas nossas acções”, exteriorizou o homenageado.
Não obstante, muitos
feitos conseguidos para os guineenses residentes em Cabo Verde, M’Bala
Fernandes destacou como “ganho maior” a instalação da Embaixada de Cabo Verde
na Guiné-Bissau.
Entretanto, admitiu que
falta ainda muita coisa por fazer como é o sonho de todos que fosse aberto um
período de legalização para os emigrantes guineenses que se encontrem em Cabo
Verde, tendo enaltecido o facto de haver uma “flexibilidade” da lei para que
estes possam sentir cada vez mais em casa.
Questionado se está de
saída, limitou-se apenas em dizer que ainda está em Cabo Verde e que vai
desenvolver aquilo que é a sua missão que é representar o Estado da
Guiné-Bissau, unir as duas nações [Cabo Verde e Guiné-Bissau] que,
lembrou, já foram unidas pela história e trabalhar em prol da comunidade
guineense residente em Cabo Verde. ANG/Inforpress
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