sexta-feira, 26 de março de 2021

Aniversário do Jornal Nô Pintcha/ Governo promete apoios em equipamento para o semanário estatal

Bissau, 26 Mar 21 (ANG) - O Secretário de  Estado da Comunicação Social,  Conco Turé prometeu, em nome do governo, dar mais apoio para equipar o Jornal Nô Pintcha, de modo a garantir melhores condições de trabalho naquele órgão público de informação.

Conco Turé que presidia a cerimónia comemorativa dos 46 anos do jornal Nô Pintcha, hoje assinalados, disse  que o governo elege a Comunicação Social como uma das  prioridades da sua governação e como parceira de primeira linha sobretudo na divulgação das actividades da governação, mas também reportar as actividades sociais e das instituições.

Sublinhou que, o Jornal Nô Pintcha além de ser segundo maior arquivo do país, também é o portador de mensagens do Estado,  assumindo como ponte entre o povo e órgãos de soberania.

“É esta missão constitucional de que o Jornal Nô Pintcha foi incumbida, de ser fiel e porta-voz das inquietações do povo, mas também relatar sem ambiguidade a situação do país contribuindo desta forma na reconstrução e na elevação do nível da formação dos cidadãos”, considerou aquele governante.

Conco Turé acrescentou que, a moralização da sociedade no combate, sem tréguas, dos males que afectam a nação, a dissimilação útil de informações para combater a pandemia da Covid-19, a educação e sensibilização são funções reservados aos órgãos de comunicação social sobretudo estatal.

Intervindo no acto, o presidente do Sindicato de Base do Jornal Nô Pintcha considerou de “triste” a situação com que os funcionários deste órgão público de comunicação social estão a deparar , com falta de quase tudo.

Alfredo Saminanco  sustentou que esse período de existência do jornal devia ser encarrado como um desafio para a mudança, no sentido positivo.

“Estamos há mais de um ano sem a rede de internet, computadores estão em risco de danificar por falta de manutenção , sem contar com a falta de gravadopres, câmaras e outros materiais de trabalho para reportagem”, mencionou o sindicalista.

Saminanco aproveitou a ocasião para exigir o pagamento dos 13 meses de salário em atraso aos jornalistas e técnicos dos quatro órgãos públicos de comunicação social que laboram em regime contratual e de estágio, a celeridade do processo de efectivação de 100 jornalistas e técnicos na base do termo de referência e um esclarecimento sobre a implementação da taxa audiovisual em vigor.

O Drector-geral do Jornal nó Pintcha, Abduramane Djaló disse que no período do regime monopartidário, a censura era a palavra que estava na moda, disse que tudo era passado na base das orientações políticas mas que  hoje  as coisas mudaram na base das liberdades influenciadas pelo regime democrático.

“Em  46 anos, o Jornal Nô Pintcha contou com três gerações de jornalistas nomeadamente: os jornalistas do regime monopartidário no qual vigorava a censura, jornalistas da queda do regime do partido único no qual saíram da  “gaiola” e os do período
a partir da guerra de 07 de Junho que até a data presente  combatem o sensacionalismo.

Sustentou que a queda da censura deu origem a um conjunto de liberdades, nomeadamente a de imprensa, de expressão, de criação de Partidos Políticos, de associativismo e de liberdade sindical, acontecimentos esses que derrotou a prática da censura, mas que a “autocensura tomou conta da esmagadora maioria para agradar um individuo ou um certo grupo”. ANG/AALS/ÂC//SG

  

 

 

 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário