Crise de combustível/Condutores de toca-toca pedem
intervenção do governo para ultrapassar a situação
Bissau,
07 Jun 22 ANG - Os condutores de
toca-toca(transportes urbanos de passageiros) pediram hoje a intervenção do
governo junto das empresas importadores de combustíveis para se ultrapassar as
dificuldades de abastecimento com que o país se depara actualmente.
A preocupação
dos condutores foram reveladas esta terça-feira numa auscultação feita pela ANG
sobre as enormes filas de carros verificadas
nos postos de combustíveis da Petromar, em
Bissau. O país se depara com a crise de gasóleo.
Ivo
Embana disse que a falta de combustível está a criar grande dificuldade no
trabalho dos condutores, e contou que na, segunda-feira, ficou na fila desde às 10H00 da manhã até 15H00 para
abastecer a sua viatura.
ʺAntes
com vinte mil de combustível dava para trabalhar durante todo o dia, mas agora
só com vinte e oito mil de combustível se consegue trabalhar sem problema”, disse.
Para
Mohamed Sow, a dificuldade de se comprar o gasóleo exige agora um grande
esforço de se levantar as 6H00 da manhã para pegar a fila e dormir tarde.
Iu
Lopes disse que a crise de combust´vel fez com que muitas viaturas parassem.
Disse que segunda-feira saiu desde manhã
para procurar combustível e que só conseguiu as 22H00.
Lopes
diz que o gasóleo está muito caro, porque antes vinte litros custava doze mil
francos cfa mas agora custa 15.325 fcfa.
A
empresa Petromar, segungo Cassimo Djaló, é, acualmente, a única que dispõe de gasóleo
para venda pública, sendo que todas as outras estão fechadas por falta de
combustíveis.
No mês de março passado
a Guiné-Bissau viveu uma crise, desta feita da gasolina, que motivou uma
penúria do produto durante cerca de duas semanas.
Na altura o Governo
procedeu ao ajustamento de preços fixando um litro do gasóleo a 766 francos
e o da gasolina de 760 francos cfa.
Até ao ajustamento de preços em março, o litro do gasóleo estava
a ser vendido 665 francos cfa e o da
gasolina cerca de 668 francos cfaANG̸/MI/ÂC//SG
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