EUA / Vice-presidente anuncia apoio de 1,77 mil milhões para travar migrações
Bissau, 08 Jun 22 (ANG) - A vice-presidente
norte-americana, Kamala Harris, anunciou
, terça-feira, na Cimeira da Américas
apoios de 1,9 mil milhões de dólares (1,77 mil milhões de euros) para criar
emprego na América Central e diminuir o êxodo migratório para os Estados
Unidos.
A medida,
anunciada por Harris na Cimeira a decorrer em Los Angeles até sexta-feira,
pretende "dar esperança ao povo da região para construir vidas prósperas e
seguras nos seus países", detalhou a Casa Branca em comunicado.
Este
apoio, vindo de empresas privadas, junta-se aos 1,2 mil milhões de dólares
(1,12 mil milhões de euros) prometidos no ano passado para El Salvador,
Guatemala e Honduras, os chamados países do Triângulo Norte de onde partem
regularmente caravanas de migrantes para os EUA.
O
Presidente norte-americano, Joe Biden, organizou a Cimeira para relançar o diálogo
com a América Latina sobre questões cruciais, como a imigração.
Mas o
evento acabou por começar sem o presidente mexicano, Andres Manuel Lopez
Obrador.
O
líder mexicano decidiu não participar no evento devido à exclusão da Venezuela,
da Nicarágua e de Cuba na Cimeira.
Um
funcionário da Casa Branca confirmou à agência noticiosa AFP na segunda-feira
que estes países não foram convidados por "reservas" dos EUA quanto à
"falta de espaço democrático" e do "respeito pelos direitos
humanos".
Outra
ausência de última hora é a do presidente uruguaio Luis Lacalle Pou, que testou
positivo à covid-19.
Ainda
assim, e esperando-se a participação de 23 líderes em Los Angeles, a Casa
Branca já afirmou ser uma Cimeira com um número de participantes
"equivalente ou maior" face a edições anteriores.
Lançada
em 1994 em Miami, pelo presidente Bill Clinton, a Cimeira das Américas
procurava alcançar um amplo acordo de liberalização do comércio regional.
Este
ano, temas como crescimento económico, alterações climáticas, pandemia de
covid-19 e a crise migratória estarão na agenda dos líderes políticos.
O
número de pessoas que procuram entrar nos EUA para fugir à pobreza e violência
da América Central e do Haiti tem vindo a aumentar, segundo dados oficiais.
ANG/Angop
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