Justiça/Movimento da Sociedade Civil qualifica de “gritante violação dos direitos e restrições de liberdade”, o impedimento de viagem ao líder do PAIGC
Bissau,06 Set 22(ANG) - O
Movimento Nacional da Sociedade Civil para Paz, Democracia e Desenvolvimento
considerou “flagrante e gritante violação dos direitos e restrição das
liberdades sem justa causa” o impedimento de viagem ao Presidente do Partido
Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões
Pereira, por parte das forças policiais.
No passado dia 02 de
setembro, as forças policiais impediram uma viagem do Domingos Simões Pereira
ao estrangeiro.
Em comunicado, com data de
03 de setembro, à que a ANG teve acesso, o Movimento afirma que o ato mina os
valores garantidos à todos os guineenses pela Constituição da República da
Guiné-Bissau, por este ter decorrido sem nenhum mandado judicial, sublinhando
que o império da lei deve prevalecer para a salvaguarda dos conflitos positivos
das competências entre as instituições judiciais e ministeriais do país.
Lê-se no documento que a
sociedade guineense e o país aguardam o “esclarecimento por parte do Ministro
do Interior e da Ordem Pública” do verdadeiro motivo que justifica a alegada
ordem superior, a sua origem e legitimidade num Estado de Direito.
O Movimento da Sociedade Civil
insta, no comunicado, as instituições de soberania e os seus titulares, a não
ficarem indiferentes e nem aceitarem beliscar o bom nome do país face à
comunidade internacional e às organizações extranacionais competentes, na
avaliação temática do incumprimento das Cartas das Nações Unidas sobre os
Direitos Humanos e a Amnistia Internacional, perante os “atropelos sistemáticos”
dos ditâmes das leis do ordenamento jurídico guineense, sobretudo neste momento
capital em que a imagem do país está-se a reconstruir com “forte influência do
Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.ANG/ÂC//SG
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