Telecomunicações/Governo e SFI assinam contrato para relançamento do
projeto de privatização da Guiné-Telecom e Guinetel
Bissau,06
Set 22(ANG) – O Governo através do Ministério dos Transportes e Comunicações e
a Sociedade Financeira Internacional(SFI), rubricaram segunda-feira, em Bissau,
um contrato de prestação de serviços no domínio de transação para o
relançamento oficial do projeto de privatização parcial da Guiné-Telecom e
Guinetel.
Em
declarações à imprensa no acto, o ministro dos Transportes e Comunicações,
Aristides Ocante da Silva disse que os trabalhos serão realizados em dois
fases.
“A
primeira fase consiste em fazer a revisão do dossiê de concursos públicos que
compreende a realização de amplas análises, nomeadamente, técnicas, comerciais,
ambientais, sociais, jurídicas, institucionais, auditorias bem como as
simulações financeiras”, disse.
Ocante
da Silva sublinhou que, em seguida assistir-se-á ao lançamento de fase de marketing
do projeto e a preparação de pré-qualificação dos potenciais investidores.
Mais
tarde, de acordo com o governante, haverá assistência para uma estratégia de
comunicação em massa para mobilizar o apoio público para o projeto.
“A primeira
fase será consequentemente concluída com a apresentação de um relatório sobre
as estruturações das transações para aprovação do Governo.
Aristides
Ocante da Silva afirmou que a fase dois, consiste na implementação das
transações, ou seja na realização dos concursos públicos, frisando que desta
fase fazem parte, o lançamento do processo da privatização, do concurso
público, do diálogo competitivo, a recepção das propostas, avaliações e
análises das mesmas.
O ministro
dos Transportes e Comunicações disse que, se todas as fases supracitadas forem
cumpridas, estarão em condições de ver em curto espaço de tempo, o regresso das
duas empresas nacionais ao mercado nacional e internacional.
Informou
que as mesmas vão estar bem reestruturadas e com capacidades técnicas para
funcionar normalmente num ambiente competitivo.
Nesta
perspectiva, prosseguiu, a Guiné-Telecom passará a ser uma entidade gestora de
infraestruturas e prestadora de serviços de telecomunicações fixos para os
operadores do sector.
“Ou
seja, enquanto gestor das telecomunicações da rede fixa, ocupar-se-á da
internet, televisões nas casas, enquanto que a Guinetel irá responsabilizar-se da
futura operadora da rede de telefonia móvel, uma vez que já detém licença
integrada para internet 2G, 3G.4 e 5 Gs.
O
governante salientou que, com a alienação dos 80 por cento das ações da
Guiné-Telecom, o executivo estará em condições de fazer face a situação social
pendente dos salários em atraso, para com os trabalhadores bem como o pagamento
dos atrasados da segurança social.
Por
sua vez, a representante da Sociedade Financeira Internacional, Josiane Quenda,
disse que as reestruturações da Guiné-Telecom e Guinetel permitirão mais
concorrências no sector e na melhoria de qualidade de serviços prestados aos
clientes.
As duas empresas estatais se encontram inoperacionais há vários anos por falência técnica. ANG/ÂC//SG
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