Regiões/Confederação das Associações de Filhos e Amigos de Boé prevê realização de uma conferência para debater problemas do setor
Bissau, 11 jan 23
(ANG) – O Presidente da Confederação das Associações de Filhos e Amigos de Boé,
região de Gabú, anunciou hoje a previsão de realização, ainda este ano, de uma Conferência setorial para debater e apontar
soluções para os problemas que o setor enfrenta, em relação a falta de
infraestruturas sociais.
Mamadú Bentem Djaló
manifestou essa intensão, em declarações à imprensa, após o encontro mantido com o Diretor-geral do
Jornal Nô Pintcha, que serviu para agradecer à este o apoio prestado às famílias desse setor, vitimas de um incêndio
ocorrido em 2016.
Bentem Djaló justificou
a realização da conferência com o fato de, até ao momento, os pais e encarregados de
educação do setor não matricularem os
seus filhos para o presente ano letivo, por falta de professores e de
insfraestruturas escolares naquele setor, agravada com a falta de
insfraestruturas sanitárias.
“Hoje em dia, o setor de Boé não tem hospital
em funcionamento, tendo como consequência perda significativa de vida das
mulheres nos momentos de partos”, lamentou Mamadú Djaló para de seguida pedir ao
governo que colocasse técnicos de saúde e
professores no setor para se reduzir o sofrimento da população.
Em relação ao apoio
recebido da parte do Diretor-geral do Jornal Nô Pintcha, aquando do incêndio que destruiu casas de cerca de 100 famílias, de 16 dos 87 tabancas no setor de Boé, em 2016, e em nome das vitimas,
Mamadu Bentem agradeceu ao Abduramane Djaló pelo apoio que diz permitir a reconstrução das habitações destruidas pelo fogo.
Instado a falar sobre
a atual situação das famílias que sofreram dessa queimada, disse que já conseguiram reconstruir suas respectivas
casas, graças aos apoios da comunicada e
do Abduramane Djaló.
Bentem Djaló criticou
a falta de cobertura do setor por serviços nacionais de telecomunicações.
Elogiou o empenho do
Presidente da República, através do governo traduzido na construção da rampa de atracagem , no Rio
Tchetchi, que liga o setor à cidade de Gabu, que segundo ele, vai
facilitar a circulação das pessoas naquela localidade.
O Diretor-geral do
Jornal Nô Pintcha manifestou a sua satisfação pelo reconhecimento da população de
Boé particularmente as famílias vítimas do incêndio de 2016.
“Na altura mobilizei
apoios, sem pensar no reconhecimento, e, felizmente, essas pessoas já
conseguiram reconstruir as suas casas e voltaram a ter uma vida normal. Isso é
motivo de muita satisfação”, disse Abduramane Djaló.
Quanto à falta de rede de telecomunicações no setor,
Abduramane Djaló prometeu mobilizar apoios para a instalação de antenas de
redes de telecomunicações no setor para que
a população possa comunicar com os seus familiares que vivem noutras partes do
país e no mundo, com facilidade.
Abduramane Djaló apela
aos jornalistas a abordagem, com mais frequência,
sobre situações sociais, sobretudo do sector de Boé,palco
da proclamação da independência nacional, que se depara com falta de
infraestruturas rodoviárias, sanitárias e de ensino, por forma alertar aos
governantes sobre esses assuntos.
Sobre a previsão de realização da conferência setorial
para se debater a situação do setor, Abduramane declarou a sua disponibilidade
de coloborar para a materialização desse
objectivo, e diz “para o bem da comunicadade”.
Essa conferência, diz
Djaló, deverá abordar, inclusivê, litígios que existem entre tabancas, dificuldades de
acesso à educação e assitência sanitária, para além da falta de infraestruturas
sociais.ANG/LPG/ÂC//SG
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