Caso Fransul Dias/”Órgãos de investigação criminal já estão no terreno para descobrir autores”, diz Adjunto do Comissário Nacional da POP
Bissau,09
Mai 23(ANG) – O Adjunto do Comissário Nacional da Polícia da Ordem
Pública(POP), disse que os órgãos competentes de investigação criminal já estão
no terreno para descobrir os supostos autores do ataque a residência do
analista político e dirigente do Partido da Renovação Social(PRS), Fransual
Dias.
A residência do analista
político e dirigente do Partido da Renovação Social(PRS) Fransual
Dias foi atacada na madrugada do passado dia 04 de Maio, por homens armados não
identificados, no bairro de Luanda, em Bissau, com vários tiros na
parte exterior.
O
Adjunto Comissário Nacional da POP pede colaboração de todos os cidadãos na denúncia de casos de
violência para a descoberta da verdade, com recurso à Polícia Judiciária ou o
Departamento de Investigação Criminal da POP.
Na
ocasião, Salvador Soares, manifestou-se preocupado com casos e “agressões e
comportamentos inadequados” verificados nos últimos tempos, em diferentes localidades do país.
“Nos últimos tempos, registaram-se confrontações que põem em causa a sã
convivência entre comunidades, e que ,
em alguns casos, causaram lesões corporais
e perdas humanas”, disse acrescentando que as pessoas têm estado a
procurar resolver os seus problemas com suas próprias mãos ao invés de recorrer
à justiça.
A
título de exemplo, Salvador Soares apontou os confrontos ocorridos recentemente
no sector de Safim, envolvendo os populares da Ponta Adolfo Ramos e de N`tuss e
que resultou na morte de uma pessoa.
Informou
que outro caso aconteceu entre duas
comunidades da povoação de Djaal, sector
de Safim, que convivem juntos há muitos anos, por causa de posse de terra, e
que igualmente culminou na perda de vida humana.
O
Adjunto Comissário da POP referiu que os populares da povoação de Míssira e de
Demba Par, no secção de Gambiel, no sector de Bambadinca, região de Bafatá, igualmente
se envolveram em confrontação que
desembocou em atos de pilhagens e danos materiais em ambas as aldeias.
“Qualificamos estas situações de preocupantes,
porque todos nós sabemos que ao longo de vários anos, as populações guineenses,
independentemente da tribo a que pertencem, sempre conviveram juntos e em paz”,
disse.
Soares
apela o recurso à instituições judiciais para resolver os conflitos,
salientando que, em localidades onde não existem tribunais, pode-se dirigir aos postos da Polícia da Ordem Pública(POP) ou
da Guarda Nacional.
“Vamos
avisar que, se a situação prevalecer, as Forças de Ordem serão obrigadas a
tomar medidas musculosas, sem medir as consequências que podem advir delas, para
acabar com as situações de desordem”, declarou. ANG/ÂC/SG
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