Comunicação
Social/ SINJOTECS exorta
“boicote” ao Presidente da República
Bissau, 15 Jul 24(ANG) -- O
Sindicato dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social da Guiné-Bissau (SINJOTECS), exortou no domingo, a Direção dos órgãos de Comunicação Social a
declaração de “boicote” ao Umaro Sissoco
Embaló.
Na Nota, a presidente da
SINJOTECS refere que é recorrente nas comunicações públicas de Umaro
Sissoco Embaló a utilização de adjetivos ofensivos contra os profissionais de
Comunicação Social, e que diz revelar “desrespeito
e desconsideração ao valioso serviço público da imprensa”.
Indira correia Baldé instou aos profissionais de Comunicação Social em
geral para o boicote à todas as
atividades do Presidente da República, “em
defesa de dignidade pessoal e profissional”.
Exortou ao Presidente da República Umaro
Sissoco Embaló para melhorar a sua conduta social e profissional e sobretudo respeitar
aos profissionais de Comunicação Social
que “promovem e lapidam sistemáticamente sua imagem pública”.
“Tendo em consideração a
ciência e a pertinência da presente nota de repúdio a direção de SINJOTECS
acredita que a direção dos Órgão de Comunicação Social e os respetivos
profissionais tomarão a sábia medida para repor o respeito e dignidade da
classe”, lê-se na nota.
Por sua vez, a Confederação Nacional das Organizações de Imprensa, (CNOI) considerou em comunicado ser “desfocado, inédita e completamente absurda” a exortação de boicote às atividades do Presidente da república feira pelo SINJOTECS.
No seu comunicado em jeito de reação ao pedido do Sinjotecs de boicote dos atos do Presidente da República, entendeu que, é uma apreciação desfocado, inédita, completamente absurda e nunca ensaiada ou feita na história do jornalismo guineense mesmo no tempo da ditadura do partido único.
“O apelo ao boicote ao Presidente da República é
concomitantemente envenenar relações de imprensa com o mesmo e ao mesmo tempo fechar
uma fonte de informação, o que diretamente viola o artigo 34 da Constituição da
República segundo o qual “Todos os cidadãos têm direito a informação e proteção
jurídico em termos da lei”,refere o comunicado.
De regresso ao país, proveniente da China, onde realizou uma visita de
Estado, Sissoco Embalo usou termos “caralho e fodas”, quando foi questionado
por um jornalista, sobre a realização das eleições presidenciais ainda este ano
na Guiné-Bissau, conforme as exigências de maioria dos partidos políticos com
assento parlamentar.ANG/JD/ÂC//SG
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