sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Acordo de Conacri



CEDEAO anuncia início de diligências para aplicação de sanções contra incumpridores

Bissau, 19 Jan 18 (ANG) – A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciou que serão iniciados procedimentos para aplicação de sanções contra indivíduos ou colectividades  que recusam implementar o Acordo de Conacri, tal como se recomendou na última Cimeira da organização realizada em Dezembro passado ,em Abuja.

Em comunicado à imprensa à que ANG teve hoje acesso, a missão da organização que esteve durante dois dias a  avaliar a aplicação do Acordo supracitado, diz que terminado o prazo de 30 dias concedidos pelos líderes da CEDEAO aos actores políticos guineenses para encontrarem uma solução para  a crise política não se registou nenhum progresso.

No documento, a missão da CEDEAO confirmou que os actores políticos da Guiné-Bissau não evidenciaram esforços para a implementação das resoluções da Cimeira de Abuja.

No entanto, a missão da CEDEAO aconselha aos actores politicos envolvidos à privilegiarem o diálogo e a colocar a unidade nacional acima dos interesses políticos, de modo a resolver definitivamente o actual impasse.

A missao da CEDEAO integrava o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, Robert Dussey, e o ministro de Estado e Secretário Geral da Presidência da Guiné Conacri, Naby Youssouf Kiridi Bangoura.

ANG/AALS/ÂC/JAM/SG



Cultura



“Pirataria empobrece criadores intelectuais ”, diz director geral 

Bissau, 19 Jan 18 (ANG) – O Director-geral da Cultura afirmou esta quinta-feira que a pirataria está a tornar os criadores intelectuais, ou seja os artistas cada vez mais pobres.
Imagem Ilustrativo

Citado pela Rádio Sol Mansi, João Cornélio Correia que falava no último dia do seminário de Validação do Anteprojecto de lei de Combate a Pirataria e de Recuperação de Bens, reiterou o empenho do governo na defesa dos direitos dos artistas.

Acusa algumas pessoas, que não identifica, de estarem a beneficiar dos  esforços dos outros, dando como exemplo o facto da existência, em quase todos os mercados, de piratas que reproduzem os trabalhos dos outros e ganham muito com isso.  

Por seu lado, o Presidente da Associação Guineense de Defesa dos Direitos do Autor, Guilherme Sá Flipe disse que com aplicação dessa lei os artistas poderão, num futuro próximo, beneficiar dos seus trabalhos, considerando no entanto, ser necessário, o empenho do governo no combate ao fenómeno de pirataria.

“Além dos autores, o Estado igualmente sai a perder com a pratica de pirataria”, sublinhou José Rodrigues, representante da Célula Nacional de Tratamento de Informação e Financeira (CENTIF), entidade que financiou o evento.

“Pois perde imposto em matéria do direito do autor”, concluiu.

ANG/LPG/ÂC/JAM/SG

Música



Agrupamento “Death Row” lanca 1º album de originais 

Bissau, 19 Jan 18(ANG) – O grupo rapper “Death Row” anunciou que o seu primeiro trabalho de originais contendo  sete faixas musicais será posto disponibilizado ao público dentro de pouco tempo, informou hoje o seu compositor, Abrão Lopes Vaz Nandigna, conhecido no mundo da música por Radical P.

Em entrevista exclusiva à ANG, Radical P revelou que o lançamento do mesmo terá lugar na praça dos Heróis Nacionais, evento no qual irão participar como convidados, os músicos Nelson Bomba, Tatiana, Vladimir Cabral e Mário.

No quadro desta iniciativa, o grupo pretende levar a cabo algumas actividades de antecedência, nomeadamente, a gravação de dois vídeos-clips,e a comercialização de camisetas  e CDs do grupo. 

Disse  que o grupo perspectiva um “grande” concerto agendado para 30 de Março, no Espaço Lenox, em Bissau e, no mês de Abril, pretende levar a cabo um tournée no Zona Norte, Leste e Sul do país. 

Quanto a prolongada ausência do grupo junto ao publico justificou que alguns elementos integrantes estiveram durante sete anos a estudar no Senegal e Marrocos através de bolsas oferecidas por um cidadão da Guiné Conacri e do  manager do Death Row.
Sobre o novo album, Radical P explicou que o grupo optou por uma mistura de estilos para atrair maior número possível de público.

“Antes baseávamos mais no Hip Hop, mas com a evolução, o grupo decidiu fazer este Mix Tape, contendo vários estilos nomeadamente Rapp, Hip Hop, Gumbé e Afrotrep”, explicou.
Death Row foi fundado por Makadennis Lopes e Mohamed Baldé em 2003 tendo  compositado cerca de 13 faixas musicais.  

ANG/JD/ÂC/SG