Condecoração
Governo pretende atribuir medalha de mérito
ao falecido diplomata John Blacken
Bissau,05
Ago. 15(ANG) - O Governo vai propor a condecoração, a titulo póstumo com
medalha de mérito o embaixador Jonh Blacken, falecido no passado dia 03 de
Agosto, num dos hospitais de Virgínia, nos Estados Unidos de América.
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Falecido Jonh Blacken |
A intenção
veio expressa num comunicado do executivo sobre o falecimento do embaixador
norte-americano que ficou conhecido como amigo da Guiné-Bissau.
Em
comunicado, o Governo considera que o Embaixador John Blacken foi um grande
amigo da Guiné-Bissau, sempre demonstrou a sua amizade e solidariedade para com
o povo guineense, colocando o seu saber e conhecimento ao serviço do país.
"Nesta
hora de dor e consternação, o Governo consciente dessa perda irreparável, vem
através deste apresentar as suas mais sentidas condolências à família enlutada,
aos amigos e todos aqueles que conheceram e trabalham com esta ilustre
personalidade", refere o
comunicado.
Jonh
Blacken foi nomeado embaixador dos EUA
na década de 80 função que desempenhou de 1986 à Setembro de 1989,tendo sido,
de 1992 a 1998, Coordenador do projecto norte-americano de apoio ao sector
privado, TIPS, financiado pela USAID.
Segundo
a nota, John Blacken que no próximo dia 26 de Agosto, completaria, 85 anos de
idade, foi um diplomata de excelência. Iniciou a sua carreira, como Embaixador
dos Estados Unidos, em Dar el Salaam, Tanzânia em 1961.
Nos
finais dos anos 60, trabalhou no Consulado Geral dos Estados Unidos, em São
Paulo, Brasil. De 1971 e 1973, tornou-se conselheiro político da Embaixada dos
Estados Unidos, tendo posteriormente trabalhado na Embaixada norte-americana em
Guiana inglesa.
Nos
finais dos anos 70, como conselheiro político, passou pela sede das Nações
Unidas, em Nova Iorque. E, anos mais tarde, foi vice-chefe da missão da
Embaixada dos Estados Unidos, em Santo Domingo, na República Dominicana.
Para
além desta carreira diplomática, também
foi docente na Universidade de Massachusetts.
Ainda
na Guiné-Bissau promoveu o sector privado no domínio comercial e de
investimentos, desenvolveu o associativismo através da CCIA, ANAG, AMAE,
AGUIPEC,o Centro de formação de Descasque de caju em Quinhamel, lançou a
tecnologia de processamento da castanha de caju e introduziu a internet na Guiné-Bissau.
Nos
últimos 15 anos até a data do seu falecimento, através ONG HUMAID, organização
não-governamental, de que foi Director, dedicou-se a remoção de minas
terrestres e engenhos explosivos não detonados, no nosso país.
O
malogrado deixa mulher guineense e filhos.
ANG/ÂC/SG
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