"Não há
razão nenhuma para substituir o Primeiro-ministro Domingos Simões
Pereira", diz José Ramos Horta
Bissau,06
Ago 15(ANG) - O ex. Presidente da República de Timor Leste e representante
especial da ONU na Guiné-Bissau, José Ramos Horta afirmou que não há razão
nenhuma para se substituir o Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira.
José Ramos Horta |
Em declarações
a Agência Lusa, Ramos Horta sublinhou contudo que deve haver uma remodelação do
actual executivo e que deve ser dirigida e provocada pelo próprio Primeiro-ministro
porque é a sua competência constitucional.
“É
natural que ao fim de um ano de governação houver a remodelação. Mas que
venha do Presidente da Republica uma iniciativa do género quando não há mais
pequena razão para tal, e quando vimos os indicadores económicos e sociais da
Guiné-Bissau a melhorar ? Portanto, parabéns ao governo de Domingos Simões
Pereira e as autoridades da Guiné-Bissau", elogiou José Ramos Horta.
Por outro
lado, o ex. Presidente da Republica de Cabo-Verde, Pedro Verona Pires
recomendou as autoridades do país para terem fé e paciência na resolução de
quaisquer divergências que possam existir.
"Reúne-me
separadamente com o Presidente da Republica e com o Primeiro-ministro e
transmiti-lhes a mensagem de que há dois princípios que nós não podemos perder. Um é a fé,
não no sentido religioso, mas sim de que tudo vai ser ultrapassado. Uma outra
qualidade que não podemos perder é a paciência. Devemos ser pacientes e que tarde
ou cedo encontraremos soluções para eventuais problemas", aconselhou.
Entretanto,
o Primeiro-Ministro Domingos Simões Pereira fala hoje ao país sobre actual
crise politica na Guiné-Bissau.
O Chefe de
estado guineense iniciou quarta-feira um série de consultas aos partidos
políticos. O primeiro grupo de partidos sem assento parlamentar recebido declarou
na pessoa de seu porta-voz, Manuel Alípio da Silva que “ em nenhuma ocasião se falou da eventual “queda
do governo”.
Alípio da Silva disse que se abordou questões
relacionadas à situação politica vigente caracterizada por um relacionamento
conflituoso entre a Presidência da República e o Governo.
José Mario
Vaz deve prosseguir hoje essas consultas com partidos representados no
parlamento.
Entretanto, o
primeiro grupo de partidos sem assento parlamentar recebido declarou que foram
recebidos pelo Presidente Mário Vaz a pedido do grupo.
ANG/ÂC/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário