Greve
dos professores
Direecção do Sindeprof fala em 100 por cento de aderência
Bissau, 21 Out 15
(ANG) - O Vice-Presidente do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF),
Eusebio Có, disse hoje que quase 100 por cento dos professores aderiu à greve
com o intuíto de ver melhoradas as suas condições de trabalho, e resolvido os
problemas de aumento de salário, pagamentos das dívidas em atraso, entre
outras.
Segundo Eusébio Có,
em conferência de imprensa conjunta promovida pelo SINDEPROF e os candidatos à
liderança deste sindicato, muitas das vezes os professores ficam velhos antes
do tempo devido à falta de meios e má alimentação.
“O SINDEPROF realizou
esta conferência de imprensa para exprimir igualmente as suas ideias
concernentes a declaração do porta-voz do governo segundo a qual as
revindicações dos professores já foram quase solucionadas”, explicou Eusébio
Có.
Acrescentou que a
ministra da Educação deve tratar os professores na base de imparcialidade uma
vez que os mesmos são penalizados.
“Vamos levantar a greve só quando as nossas
revindicações foram solucionadas. E se por ventura isso não acontecer até final
da greve pretendemos desencadear mais uma de 30 dias com o objectivo de
restituir a dignidade aos professores
promovendo um futuro melhor aos mesmos”, disse Eusébio Có.
Por sua vez, o
candidato da lista verde à liderança do Sindeprof, Duarte Sanha disse que o
Estado pode resolver o problema dos professores se houver a vontade por parte
do mesmo, acrescentando que existe diferença entre as instituições da função
pública e que os problemas de outras
instituições são sempre solucionados.
Sublinhou que o único
sindicato sofredor entre os sindicatos da função pública é o dos professores, e
que já chegou o momento de mudar de rumo, para o bem da classe.
O Director da
campanha do candidato da lista branca, Domingos Carvalho apelou aos professores
a continuarem unidos na luta pelo interesse comum uma vez que é o caminho para alcançar a dignidade.
Considerou de
injustiça, formar na mesma escola ter o mesmo
diploma e auferir de salários diferentes;
Carvalho sublinhou
que a única via para terminar com a injustiça é a implementação da Carreira
Docente no sector educativo.
ANG/AALS/SG
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