Direitos humanos
Perita de ONU está em Bissau
para avaliar independência da justiça guineense
Bissau,
12 Out 15 (ANG) – A Relatora Especial das Nações Unidas, Mónica Pinto se
encontra em Bissau e durante sete dias vai avaliar a independência dos juízes, advogados
e magistrados do Ministério Público guineenses.
Monica Pinto |
A
informação consta num comunicado de imprensa do Escritório Político da ONU de Apoio a Consolidação de Paz no país
(UNIOGBIS) á que a ANG teve acesso.
De
acordo com o documento, esta responsável
internacional que igualmente irá se inteirar do funcionamento do sistema da
justiça guineense em geral, disse que gostaria de identificar as áreas onde é
preciso intervir para “fortalecer” o sector judiciário do país.
Segundo
Mónica Pinto, essa
intervenção visa o reforço das capacidades das autoridades judiciais na luta contra a impunidade, visando fortalecer o
Estado de direito e a protecção dos direitos humanos no país.
Mónica Pinto deve ainda
avaliar as “conquistas e os desafios enfrentados pelo país para garantir a
independência do poder judicial, o livre exercício da profissão de advogado,
bem como o processo e julgamento justos, garantias e acesso à justiça”.
Conforme a nota da UNIOGBIS,
durante a sua permanência na Guiné-Bissau, Mónica Pinto reúne com as autoridades governamentais e
legislativas, bem como com os juízes,
advogados e procuradores em Bissau (capital) e Bafatá (leste).
Ainda vai reunir com representantes da sociedade civil, membros da
academia guineense, agências das Nações Unidas e da comunidade diplomática
sedeada no país.
Mónica Pinto está no país a
convite das autoridades da Guiné-Bissau, entrou em funções como Relatora
Especial da ONU sobre a Independência de Juízes e Advogados a 11 de Agosto
deste ano e é professora de Direito Internacional e de Direito dos Direitos
Humanos, na Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires, Argentina,
onde é actualmente a Reitora.
ANG/QC/SG
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