Líder
do PAIGC defende que a Constituição da República diz que a maioria parlamentar é
que deve governar
Bissau, 06 Out 16
(ANG) – O Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde
(PAIGC) afirmou esta quinta-feira que a Constituição da República da
Guiné-Bissau explica que quem tem maioria parlamentar é que tem direito
exclusivo de governar o país.
Domingos Simões
Pereira que falava à imprensa a saída do encontro com Presidente da República
disse que esta é uma oportunidade para que todos voltassem aos ditames constitucionais,
reconhecendo que é o PAIGC quem tem competência de formar o governo e
observando o princípio de inclusão, tal como aconteceu com o primeiro
executivo.
O líder do PAIGC disse
que aproveitou a ocasião para dizer ao José Mário Vaz para incluir nas
auscultações todos os partidos com assento parlamentar, porque no seu entender
independentemente da assinatura do acordo a Constituição da República mantem-se
válida, frisando que é nessa perspetiva que devem fazer parte do processo.
Questionado se é os
libertadores que vão formar o futuro governo respondeu que não há dúvidas e
advertiu que qualquer tentativa de se afastar dessa orientação é
inconstitucional, acrescentando que durante esta legislatura não há alternativa
à um governo do PAIGC.
Entretanto, o Secretário-geral do Partido da
Renovação Social (PRS) afirmou que antes de rubricaram o acordo proposto pela
CEDEAO, o seu partido congratulou-se com os pontos constantes no acordo,
relativamente ao segundo ponto que fala sobre a formação de um governo inclusivo,
afirmando que não haverá novo governo, mas sim um executivo mais inclusivo.
Florentino Mendes
Pereira esclareceu que a existência do atual governo foi confirmado por um
Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça que o legitimou. Por isso é que PRS
concordou com o executivo.
Aquele político disse
que as pessoas estão a fazer má interpretação ou a manipulação do acordo, visto
que o Pacto foi assinado pelo Presidente da República, Primeiro-ministro, Presidente
da Assembleia Nacional Popular, e os Presidentes do PAIGC e PRS.
O presidente Mário
Vaz está a ouvir a interpretação que as
diferentes forças politicas fazem do
acordo assinado em Setembro, e que
determinou a criação de um governo de consenso inclusivo.
ANG/JD/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário