MDG considera grave nomeação de Umaru Sissoko ao cargo
de
Primeiro-ministro
Bissau,01 Dez 16 (ANG)
- O líder do Movimento Democrático Guineense (MDG) considerou de grave a
decisão do Presidente da República, José Mário Vaz de nomear Umaru Sissoko
Embalo como novo Primeiro-ministro do governo inclusivo.
Citado pela Rádio
Jovem, Silvestre Alves considera que a escolha feita pelo Presidente da República
demonstra uma total banalização do Estado, por ter sido seleccionado alguém com
pouca credibilidade para assumir as redes da governação do país.
Segundo Alves, a
nomeação de Umaru Sissoko é altamente questionável, tendo perguntado sobre qual
é a confiança que se pode ter no atributo do seu curriculum vitae.
“Por mais fundos que
este homem pode mobilizar para a Guiné-Bissau, mas amanhã quem sabe os problemas
que esses fundos poderão trazer para o país”, questionou lembrando que nada se
dá de graça.
O dirigente de MDG
revelou que o Presidente da República continua a cometer erros graves e que
resultam na banalização das instituições do Estado.
Adiantou que, a
atitude de José Mário Vaz é intolerável, porque colocou o seu cargo em causa,
tendo questionado sobre que credibilidade detém hoje o chefe de Estado junto da
população.
Por outro lado,
lamentou que os signatários do acordo alcançado em Conacri, andam a fazer
interpretações diferentes. “Para mim, assiste-se a uma inobservância do Acordo
de Conacri, por isso o mesmo deve ser submetido ao Tribunal para maior
esclarecimento.
Silvestre Alves disse
que, se juridicamente o problema não for resolvido então os jovens devem sair
na rua para dizer basta, porque não “vamos” aceitar que “pessoas aventureiros”
estejam a brincar como o “nosso” futuro.
Concluiu que o único
culpado de tudo é o Presidente República, José Mário Vaz. ANG/PFC/JAM /SG
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