Apoiantes do grupo dos "15" acusam Simões Pereira de desvio de 350 milhões de francos CFA
Bissau, 30 Dez 16 (ANG) – O Movimento Nacional de Quadros Técnicos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), organização de apoio aos 15 deputados expulsos desta formação política acusou quinta-feira o Presidente do Partido de ter desviado cerca de 350 milhões de francos CFA.
Segundo a Rádio Sol Mansi, em Conferência de Imprensa, o Coordenador do Movimento, Bamba Banjai disse que o grupo vai acionar uma queixa-crime contra Domingos Simões Pereira.
O grupo não indicou nem o dono nem a proveniência do dinheiro de que acusa Simões Pereira de ter desviado.
Banjai acusou ainda o Presidente do PAIGC de, enquanto Primeiro-ministro, ter desviado dinheiro do cofre de Estado, sem, no entanto, revelar o montante.
Acrescentou ainda que Domingos Simões Pereira é um elemento ao serviço de agencias secretas internacionais enviado ao pais para destruir o partido libertador.
Banjai explicou na altura as razoes da criação deste movimento, nomeadamente para unir e salvaguardar a família do PAIGC e os ideais da Amílcar Lopes Cabral.
O coordenador do Movimento Nacional de Quadros Técnicos do PAIGC pediu ao Presidente do PAIGC para que demita das suas funções, porque "a sua liderança esta falhada".
Por sua vez, Vladimir Deuna, do Bureau Político do PAIGC acusou também Simões Pereira de não respeitar a história e tradição do PAIGC, bem como os ideais e pensamento de Amílcar Cabral e dos antigos combatentes da liberdade da pátria .
Deuna disse que depois do PAIGC ganhar as eleições gerais em 2014, Domingos Simões Pereira formou o seu Governo na base de "clientelismo e do nepotismo" e que isso originou com que o PAIGC perdesse 10 deputados.
ANG/PFC/JAM/SG
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