sexta-feira, 13 de julho de 2018

Auditoria


Tribunal de Contas denuncia  iregularidades administrativas em 11 escolas públicas

Bissau, 12 Jul 18 (ANG) – O Presidente de Tribunal de Contas, Dionísio Cabi, entregou quarta-feira os relatórios de auditorias realizados nas 11 escolas públicas do país que denunciou várias irregularidades administrativas.

Na ocasião, o Presidente de Tribunal de Contas, disse que os resultados dos inquéritos evidenciam a falta de instrumentos legais que orientam actuações das escolas públicas, a deficiência no sistema de controlo interno ao nível administrativo e financeiro, a ausência de previsão orçamental anual das receitas e despesas e a falta de critério e controlo no levantamento dos 40 por cento das receitas das escolas pelo Ministério da Educação.

Dionísio Cabi, afirmou que a sua instituição está convicto nos seus trabalhos e que poderão ajudar a melhorar a gestão das escolas e consequentemente na criação de homem novo.

"Educar hoje em dia não limita apenas em formar pessoas para a sociedade que temos, mas para transformá-las. Pois, a transformação não ocorre pela acção da escola, mas de forma mediada, porque é por meio dela que ocorrem tomadas de consciências que desencadeiam processos de transformação social", diz o Presidente do Tribunal de Contas.

Segundo este responsável, a sua instituição deu o seu melhor para a conclusão dos relatórios dos inquéritos das 29 escolas, mas que  impedimentos de ordem externa, inviabilizaram a conclusão de trabalhos em18 escolas restantes que serviria de instrumento de medidas corectivas no próximo ano lectivo.

De acordo com Cabi, só torna efectiva a missão de fiscalização de fraudes na administração pública quando o Tribunal de Contas tornar-se totalmente independente das entidades que o controla e protegidos de todas as influências externas.

Dionísio Cabi  aconselhou ao Ministro  da Educação a implementar as recomendações saída dos inquéritos.

Por sua vez,  o ministro da Educação, Ensino Superior, Juventude Cultura e Desportos, Camilo Simões Pereira, assegurou que a sua instituição vai acatar e implementar, na íntegra, todas as recomendações deixadas pelo Tribunal de Contas e prometeu que os erros cometidos pelo Ministério não vão se repetir.

Camilo Pereira gradeceu os trabalhos feitos pela equipa de Tribunal de Conta e disse que vai ajudar a sua instituição a executar a parte do orçamento destinado ao Ministério da Educação, identificar os pontos fracos, tapar as lacunas e controlar melhor os recursos humanos e financeiros.  

ANG/CP/ÂC//SG



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