segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Associativismo


Associação dos Operadores Turísticos celebra  1º aniversário com apelo à  coesão na organização

Bissau,16 Set 19(ANG) – A Associação do Operadores Turísticos e Similares da Guiné-Bissau assinalou no Domingo, o  primeiro aniversário da sua criação com a realização de uma conferência de imprensa na qual explicaram os objectivos que nortearam a sua fundação.

Na ocasião, o seu secretário-geral, Orlando da Costa Pinto contou que criaram a Associação no dia 15 de Setembro de 2018, na sequência de  conflitos motivados pelo aumento, para o dobro, do Fundo de Turismo por parte do antigo ministro da tutela, Fernando Vaz, sem  justificativos.

“Para o efeito, houve uma contestação da decisão por parte dos operadores turísticos e chegou-se a conclusão de que se todos se reunissem seria mais fácil organizar e trabalhar juntos para um turismo melhor”, explicou.

Passados um mês, prosseguiu, a associação legalizou-se oficialmente e passou a ser uma instituição de pleno direito  e regulamentada conforme as leis do país.

“Daí, a associação começou o seu trabalho que é da defesa dos interesses superiores dos seus associados e ao mesmo tempo a colaboração com o Ministério do Turismo para se pensar na melhor forma de desenvolver o sector, na Guiné-Bissau”, disse.

Adiantou que, para o efeito, entabularam contactos com sucessivos titulares da pasta de turismo, dentre os quais o ex-ministro, Vicente Fernandes e mais recentemente com a Secretária de Estado, Catarina Taborda.

Disse que, foram reuniões importantes que vieram a dar os seus frutos, porque conseguimos resolver as preocupações dos operadores turísticos que achavam que não era oportuno o aumento das taxas do Fundo de Turismo devido à diversos factores.

“Conseguimos de facto sensibilizar os referidos governantes para que, pelo menos, até ao momento não aplicassem nenhum aumento e esperar até que o país estabilize para que as partes sentassem a mesa para estudarem a forma mais equitativa e normal de fazer um pequeno aumento do Fundo, de forma a ajudar no desenvolvimento do sector”, informou.

Orlando da Costa Pinto afirmou que o referido Fundo é importante para o desenvolvimento do sector, mas que o dinheiro tem que sair das pessoas que trabalham na área porque, em toda a parte do mundo, é assim que se faz.

“Nós da associação somos da opinião que os nossos associados devem cumprir com os seus deveres para que possam reivindicar os seus direitos”, exortou, acrescentando que chegaram ao consenso com a secretária de Estado do Turismo para manter os preços anteriores da taxa do Fundo de Turismo até a nova negociação para a fixação da nova tarifa.ANG/ÂC//SG

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