OMS promove
reunião regional sobre inovações em dados e saúde digital
Bissau, 18 Set 19 (ANG) – A Organização
Mundial de Saúde (OMS) promove a partir de hoje e com duração de três dias, em
Bissau, uma reunião Regional sobre inovações em dados e saúde digital para fortalecer
e analisar o uso e acesso de rotina das estruturas sanitárias, em nove países africanos
francófonos.
Na abertura da reunião, o
representante da OMS no país afirmou que os dados de rotina recolhidos nas
estruturas de saúde, são fontes importantes de informações que cobrem as áreas da gestão de pacientes, de utilização
de serviços e de cobertura de tratamento.
Jean Marie Kipela disse que os sistemas
fragmentados de gestão de dados por programas como VIH, a Tuberculose, a
imunização e vigilância de doenças epidémicas, frequentemente operam de forma
isolada e não se alinham com o sistema abrangente de dados, acrescentando que além
disso, muitas vezes há pouco acesso aos dados para uso ao nível nacional e
regional.
Kipela garantiu que para
enfrentar esses desafios, a OMS, em colaboração parceiros da Health Data
Collaborative, desenvolveu abordagens integradas e inovadoras para fortalecer a
qualidade, análise, uso e acesso dos dados dos serviços de saúde, tais como” a
padronização de dados comuns, o uso de plataformas digitais baseadas em nuvens,
o acesso a dados em tempo real e uma abordagem integrada com participação de múltiplos
parceiros.
Explicou que, para que isso
aconteça, é fundamental uma abordagem integrada bem-sucedida que implica
incentivar os principais parceiros de saúde a alinharem os seus recursos
financeiros e técnicos em torno de uma agenda comum de medição e prestação de
contas e com a estratégia do Ministério da Saúde.
Lembrou que esta reunião
decorre num momento em que todos os estados membros da região africana estão
empenhados na elaboração do novo ciclo de cooperação com a OMS, baseado no
Décimo Terceiro Programa Geral de Trabalho, cuja meta é atingir Triplo mil
bilhões de pessoas conforme os 3 eixos definidos.
“Estas exigências interpelam
os estados membros a um esforço no sentido de restruturação dos seus sistemas
de saúde para que sejam mais resilientes e melhor preparadas para enfrentar os
desafios actuais e obterem ganhos em relação a melhoria de saúde das suas
populações.
Jean Marie Kipela recordou que
até ao momento a implementação desta abordagem foi apoiada pelas seguintes
organizações: o Fundo Global, GAVI, UNICEF, Universidade de Oslo, CDC e PEPFAR.
ANG/JD/ÂC//SG
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