“As relações entre
Guiné-Bissau e China Popular estão num bom ritmo”, diz embaixador Hongjun
Bissau, 26 set 19 (ANG) – O Embaixador da República Popular da China no
país disse que as relações de cooperação entre o seu país e a Guiné-Bissau têm mantido um bom ritmo de
desenvolvimento nos últimos anos, devido
ao diálogo e a colaboração estreita entre as partes.
Jin Hongjun que falava à imprensa no quadro da celebração dos 70 anos da
fundação da República Popular da China, a celebrar no dia 27 deste mês afirmou que essa cooperação tem conhecido avanços
significativos nas áreas de intercâmbio político, governativo e militar, na
agricultura, infraestruturas, educação, saúde entre outras.
"A China oferece dentro do seu alcance apoios sinceros à
Guiné-Bissau. Sinto vivamente a determinação firme dos governos dos dois países
em promover a cooperação em benefício mútuo e a esperança ansiosa de todos os
círculos da sociedade guineense para aprofundar as relações
sino-guineenses", salientou Jin Hongjun.
O diplomata chinês afirmou que a Guiné-Bissau dispõe dos recursos
naturais para alcançar o desenvolvimento,
garantindo que a China Popular sempre apoia a Guiné-Bissau para encontrar o
caminho de desenvolvimento que corresponde à realidade nacional.
Declarou que espera que a Guiné-Bissau venha a ter, em breve, a
estabilidade política e o desenvolvimento económico duradouro.
Em relação a guerra comercial entre a China Popular e os Estados Unidos
de América (EUA), o diplomata sublinhou que o seu país teve que tomar medidas
vigorosas para defender os interesses legítimos da República Popular da China e do seu povo.
Disse que a China Popular
persiste em resolver essa disputa por meio de diálogo, realizando várias rondas
de consultas económicas e comerciais de alto nível com os EUA, no sentido de
estabilizar a relação comercial bilateral.
"A China Popular nunca quer guerra comercial, mas não tem medo dela
e está preparada para lutar quando for obrigada", assegurou.
Jin Hongjun acrescentou ainda que é possível encontrar uma solução
substancial para esta guerra comercial que já durou muito tempo, acrescentando
que se os EUA perceberem que não há nenhum vencedor nesta guerra, pode tentar
resolver o problema por consulta e cooperação, com serenidade, igualdade e
respeito mútuo.
Sobre as manifestações em Hong Kong, Jin Hongjun explicou que tudo
começou quando o governo da região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK)
iniciou uma revisão do regulamento a fim de resolver a transferência de
criminosos e preencher lacunas na lei, acrescentando que esta iniciativa foi
aproveitada pela oposição de RAEHK e por algumas forças radicais que
distorceram o objectivo e os impactos da revisão incitando os jovens a fazer
manifestações nas ruas.
O responsável da diplomacia chinesa no país disse que embora o governo
de Hong Kong tenha afirmado várias vezes que a revisão já está suspensa, a oposição
continua a organizar manifestações em nome de "contra revisão".
" As manifestações tornaram-se em atos violentos e excederam
completamente os limites de protesto pacífico. Os manifestantes radicais ainda
atacaram de forma organizada os agentes e sedes da polícia, e até o prédio do
Conselho Legislativo foi vandalizado”.
Afirmou ainda que os líderes da oposição e mentores das manifestações
foram recebidos
pelos governantes em Washington com objectivo de prejudicar a prosperidade,
estabilidade e segurança de Hong Kong. ANG/DMG/ÂC//SG
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