Justiça britânica declara ilegalidade da suspensão do parlamento
Bissau, 25 set 19 (ANG) - O
Supremo Tribunal de justiça britânico declarou terça-feira a ilegalidade pelo
primeiro-ministro Boris Johnson da suspensão do parlamento durante cinco
semanas para acelerar o processo de saída do Reino Unido da União Europeia.
Vista do parlamento británico |
É uma sentença histórica
com consequências imprevisíveis no Reino Unido.
Hoje, o Supremo Tribunal decidiu que a suspensão do parlamento ordenada pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, foi “ilegal” e que o principal objectivo foi impedir os deputados de confrontarem as acções do governo.
Hoje, o Supremo Tribunal decidiu que a suspensão do parlamento ordenada pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, foi “ilegal” e que o principal objectivo foi impedir os deputados de confrontarem as acções do governo.
O efeito imediato é que o
parlamento vai voltar aos trabalhos já amanhã, quase três semanas antes do
previsto, possibilitando à oposição introduzir mais medidas para impedir um ‘Brexit’ sem acordo.
Actualmente em Nova
Iorque, Boris Johnson vai antecipar o regresso a Londres, mas manteve um tom de
desafio perante os apelos à demissão.
“Devo dizer que eu
discordo totalmente com a decisão dos juizes, mas penso que o mais importante é
avançar e concluir o Brexit a 31 de outubro e é claro que os requerentes neste
caso querem frustrá-lo e impedi-lo".
Sem maioria no parlamento,
e com a acção limitada pelos tribunals, o primeiro-ministro está numa situação
frágil politicamente.
Mas perante umas eleições legislativas cada vez mais inevitáveis, a decisão do Supremo Tribunal pode contribuir para uma narrativa de conspiração das elites que Boris Johnson pode usar para se colocar do lado do povo que votou pelo Brexit. ANG/RFI
Mas perante umas eleições legislativas cada vez mais inevitáveis, a decisão do Supremo Tribunal pode contribuir para uma narrativa de conspiração das elites que Boris Johnson pode usar para se colocar do lado do povo que votou pelo Brexit. ANG/RFI
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