Juramento
de Bandeira/Presidente
de República recomenda aos novos militares
a defesa intransigente do
território e da soberania do país
Bissau, 07 Jun 21 (ANG) – O chefe de Estado salientou no Domingo que o
papel de um soldado é defender a sua
pátria e a soberania nacional e recomenda aos militares para nunca se
envolverem em ações violentas, assassínios e outros males.
Umaro Sissoco Embalo discursava
na cerimonia de juramento de Bandeira da 14ª Incorporação dos militares, tendo alertado aos
novos soldados de que devem assumir um compromisso com a Guiné-Bissau.
“Ser militar é ser exemplar.Passou-se
cerca de vinte anos em que a classe
castrense da Guiné-Bissau é vista como inimigo, mas depois de eu ser eleito Presidente
da República comprometo-me que essa situação será invertida”, disse.
O Presidente da República
disse que, doravante ninguém usará um militar para fins politicos tal como
acontecera no conflito político-militar de
7 de Junho de 1998, onde se mataram uns aos outros, destruindo o país.
Acrescentou que a maioria
dos protagonistas de 07 de Junho de 1998 morreu deixando as suas famílias mas que
os mentores desse conflito estão a andar impunes.
“Por isso, garante-vos que
não haverá mais 7 de Junho na
Guiné-Bissau e nenhum militar vai fazer mais o povo deramar lágrimas neste país
“, disse Umaro Sissoco Embaló.
O Presidente da República disse
que o povo vai confiar e gostar das Forças Armadas Repúblicanas, que não bate
nem mata ninguém, e pede aos recem jurados para o acompanhar na sua luta contra
a corupção e o banditismo no aprelho do
Estado.
O chefe de Estado disse
reconhecer que isso não é o papel dos militares, mas que sempre é bom
testemunhar as pessoas do que está a ser feito, visto que os recursos do Estado devem ser encaminhados
para a construção do país.
Adiantou que, se isso fosse
feito antes, o país não teria infreestruturas nas condições em que estão hoje, tendo
pedido ao Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas para tudo fazer para
que os milatres guineenses possam voltar a estar em serviços da manutenção da
paz no mundo como no passado.
Segundo o Chefe da Devisão
do Pessoal e Quadro das Forças Armadas, o recrutamento de novos mancebos é irreversivel
na profissionalização da classe e na melhoria do seu desempenho na defesa da
soberania.
Suaibo Camará afirmou que é com base nesse propósito que apesar das
deficuldades financeiras do país, decidiu-se
recrutar 211 mancebos que hoje prestam os seus juramentos.
“Ser miltar é mais que
vestir as fardas e pegar nas armas. É estar integralmente desponivél ao serviço
do seu povo e do país, estar disposto a defender, se for necessário, até a
última gota do seu sangue, a bandeira e os simbolos nacionais, a integridade do
território, com base na disciplina, respeito
à hierarquia e da cadeia de comando”, disse .
Em nome dos novos soldados,
Celina Bracia Lamba agradeceu aos instrutores pelo empenho, sacrifício e tolerância
durante os tempos de instrução e de ensinamentos.
Bracia Lamba disse que vão
lutar para cumprir todos os deveres militares sem reserva, prometendo em nome
dos colegas defender o território nacional, a independência e soberania.
Juraram a Bandeira 211
mancebos divididos em 4 unidades, sendo 23 meninas,e estiveram em preparação e treinamentos durante
45 dias na Base Aérea de Bissalanca.
A cerimónia contou com as presenças das chefias militares, elementos do corpo
diplomatico, e de familiares dos novos soldados.ANG/MSC/ÂC//SG
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