quarta-feira, 9 de novembro de 2022


      Mutilação genital feminina
/Região de Bafatá e Gabu apresentam indice elevado

Bissau,09 Nov 22 (ANG) – A Presidente da Fundação “Ana Pereira”, revelou  terça feira que as regiões de Bafatá e Gabu apresentam indice elevados da mutilação genital feminina no país.

De acordo com Maimuna Gomes Silá,  a região Gabu lídera  com 96 por cento e Bafatá com 87 por cento da mutilação genital contra os 82 por cento a nivel nacional.

A Presidente da referida Fundação  falava na cerimónia de lançamento do projecto denominado  “Coiam Ri”, na língua fula e  que segnifica em português, a mutilação genital feminina acabou.

Afirmou que o projeto tem como objeto lutar contra a mutilação genital feminina, tendo em conta a meta estabelecida  ao nivel mundial até 2030, para fim da prática. Diz que a  Guiné-Bissau deve redobrar os esforços para atingir a meta.

“Um país com este nivel de mutilação genital, como o nosso caso, deve merecer uma atenção,porque, as ONGs sós, não podem acabar com essa prática. O Estado guineense deve ser mais interventivo e prestar ainda mais atenção a questão de mutilação genital feminina”, frisou Maimuna Gomes Silá. 

Sustentou que muitas ONGs, activistas, líderes comunitários e religiosos   trabalham e advogam contra a multilação genital, mas que para que isso tenha sucesso  é preciso a intervenção dos decisores ou actores políticos.

“O desafio que temos   é fazer  pessoas influentes, cada um na sua zona onde é conhecido,  abraçar a causa para que se possa, de facto, acabar com a mutilação genital feminina no país”, disse Maimuna Gomes Sila.

A mutilação genital feminina é poíbida por lei na Guiné-Bissau mas a sua prática ainda é feita clandestinamente e algumas regiões do país. 

ANG/LPG//SG 

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