Saúde/Secretário-geral da ANAPROFARM pede aos novos grossistas de medicamentos o cumprimento do Caderno de Encargo
Bissau,17
Jan 23(ANG) – O secretário-geral da Associação dos Proprietários das
Farmácias(Anaprofarm), pediu as três novas empresas vencedoras de concurso para
grossistas de venda de medicamentos o cumprimento escrupuloso dos compromissos
elencados no Caderno de Encargos para atribuição de licenças de operação.
Em
declarações exclusivas à ANG, Ahmed Akhdar disse que as referidas empresas
devem garantir o abastecimento regular do mercado nacional em medicamentos de qualidade.
O
governo através do Ministério da Saúde Pública, atribuiu no passado dia 09 de
Janeiro de 2022 novas licenças de importação e comercialização de medicamentos
à três empresas vencedoras do concurso lançado em Agosto do ano passado para o
efeito, nomeadamente a Sónia Farmácia, Sofargui Lda e Guimarfa Lda.
Segundo
o secretário-geral da Anaprofarm, as referidas empresas devem criar os seus
sucursais em todas as regiões do país e devem ter um armazém central de
medicamentos na capital Bissau para atender a demanda do setor.
Ahmed
Akhdar, igualmente proprietário da Farmácia Moçambique, apelou ao governo a
criação de um laboratório de controlo de qualidade de medicamentos, de forma a
evitar o seu contrabando e falsificação.
“É
lamentável que o país até a data presente não tenha um laboratório de controlo de qualidade de
medicamentos que são importados e comercializados internamente. Com a falta
desse dispositivo, aumenta o contrabando de medicamentos”, disse.
Ahmed
Akhdar diz que o governo deve criar condições para que o país possa atingir a autosuficiência
medicamentosa, ou seja para que as empresas grossistas possam ter capacidades
de abastecimento e importação
regular de medicamentos de qualidade para
se pôr fim à constantes roturas que se
verificam no país.
Akhdar
criticou que o sector privado farmacêutico está doente e sem as mínimas
condições para atender as necessidades dos seus clientes, e diz que , muitas
vezes os pacientes recorrem à farmácias para a compra de medicamentos mas
não encontram o ideal para o seu
tratamento, porque não existem no país.
“As vezes
são obrigados a comprar medicamentos alternativos que não constam nas suas
receitas médicas e em muitas ocasiões esses medicamentos acabam por contribuir
para a complicação da saúde”, lamentou.
Criticou
o que diz ser “pressão fiscal” sobre o setor farmacêutico com a agravação de
taxas e impostos cobrados pelo Ministério das Finanças. ANG/ÂC//SG
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