144 anos da Inacep//Diretor-geral pede cumprimento do decreto presidencial 2021 pelos membros do governo
Bissau, 16 Mar 23(ANG) – O Diretor-geral da maior gráfica do país, Imprensa Nacional Empresa Pública(INACEP) pediu hoje aos membros do governo com exceção do Ministério das Finanças, o cumprirem do Decreto presidencial número 10, de 2021 que deu poder exclusivo à esta empresa para produzir todos os documentos oficiais de Estado, nomeadamente passaporte, bilhete de entidade, certidão narrativa e outros.
Paulino Mendes que falava
aos jornalistas, por ocasião dos 144
anos de existência da maior gráfica do país,a celebrar no próximo dia 18, sem identificar disse que alguns membros de
governo estão a desafiar à esse decreto
presidencial produzindo noutras gráficas documentos de produção exclusiva da
Inacep, não obstante os riscos de falsificação a que estão sujeitos.
Mendes adverte de que se
esse incumprimento do decreto presidencial continuar , o melhor seria o governo deliberar sobre outro decreto revogando e
publicado, para resolver o problema, já que a Inacep perdeu seu direito de
produção.
A Inacep foi fundada em 18
de Março de 1879, em Bolama, antiga capital,e seu serviço foi oficialmente dirigido pelo técnico Augusto César Tolentino, de 1985 até 2009. A empresa já teve oito diretores-gerais, e em 2010, por razões de falecimento do diretor-geral foi dirigido por um Conselho de Gestão.
Paulino Mendes referiu que a INACEP começou a funcionar com o
sistema inter-type, mono-type, offset e que atualmente esta na era digital que para
ele já é uma realidade que exige muita concorrência no que se
refere as encomendas.
“Decidimos fazer um investimento
em meios materiais com a Firma Macieira
em Portugal, no valor de 27 mil euros, graças ao apoio do Ministério das
Finanças e o seu ministro João Aladje
Fadiá, e também compraramos matérias-primas no valor de 30 milhões de francos
CFA. Neste momento temos uma máquina de
dobra, de produção de medalhas e de
impressão à ouro”, destacou Mendes.
Falando do seu mandato, de
quase dois anos, o Diretor-geral da Inacep afirmou que encontrou a empresa com grandes dificuldades,
principalmente da ordem financeira, técnicas e algumas reivindicações por parte
dos trabalhores.
Mendes afirmou que não está
satisfeito com seu mandato porque ainda
não resolveu o problema de Segurança Social dos funcionários que foi esquecido
há mais de 20 anos, apesar de ter pago
todas as dívidas salariais.
Disse que em Março de 2022 elaborou um plano de
reestruturação da empresa, tendo feito a manutenção e melhoria de parte do edifício, recuperação de viaturas para
locumução, aquisição de máquinas novas e melhoria das condições de trabalho.
Para Paulino Mendes, a Segurança Social cedeu até dimais em
relação às dívidas contraidas pela
empresa que dirige no valor superior a 800 milhões de francos cfa para 511 milhões de francos CFA. Essa dívida,
diz Mendes, deve ser amortizada, e que até presentemente já foram pagas 100 milhões de francos cfa, para permir aos
funcionários terem, no futuro, as suas pensões de reforma.
Paulino Mendes revelou que
neste momento a INACEP emprega mais de
140 funcionários, entre ativos e doentes
que se encontram no exterior .
ANG/JD//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário