segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Paquistão/ Antigo primeiro-ministro condenado a 3 anos de prisão

Bissau, 07 Ago 23 (ANG) - O ex-primeiro-ministro paquistanês Imran Khan foi condenado  sábado,  a três anos de prisão por corrupção, por causa de um caso de ocultação de bens recebidos quando liderava o executivo.


A notícia é avançada pela televisão estatal do Paquistão, o ex-primeiro-ministro Imran Khan foi condenado a três anos de prisão por corrupção, por causa de um caso de ocultação de bens recebidos quando liderava o executivo.

"O juiz Humayun Dilawar anunciou que o envolvimento [do ex-primeiro-ministro Imran Khan] em práticas corruptas foi comprovado".

Imran Khan, primeiro-ministro até Abril de 2022, não esteve presente na audiência, tendo o juiz ordenado a detenção do ex-chefe de Governo paquistanês, o que já foi feito pela polícia paquistanesa.

Em declarações à agência France Press, os advogados de defesa do antigo chefe do executivo paquistanês anunciar que vão recorrer da decisão da justiça.

Num vídeo gravado antes da detenção e divulgado hoje nas redes sociais, o ex-primeiro-ministro exortou seus apoiantes a permanecerem "pacíficos e fortes".

"A minha prisão era esperada e gravei esta mensagem antes da minha prisão [...]. Quero que os membros do meu partido permaneçam pacíficos, firmes e fortes", disse.

“É importante mencionar que não houve oportunidade de apresentar testemunhas e nenhum tempo foi alocado para reunir argumentos”, disse um membro da equipa de Imran Khan.

Imran Khan é acusado de ter recebido presentes quando estava no poder. De acordo com a leis em vigor no Paquistão,todos os presentes devem ser declarados e só é permitido manter aqueles cujo valor seja inferior a um determinado valor ou comprá-los a um preço oficialmente acordado.

Khan também foi acusado de terrorismo e de incitamento à violência durante os violentos protestos de Maio, altura em que os apoiantes atacaram instalações governamentais e militares em todo o país. ANG/RFI

 

Sem comentários:

Enviar um comentário