Nova Iorque/Mais de 300 jornalistas presos por causa do seu trabalho em todo o mundo
Bissau, 19 Jan 24 (ANG) - Cerca
de 320 jornalistas em todo o mundo estavam presos devido à sua profissão no
final de 2023, de acordo com o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ),
que alertou para a tentativa perturbadora de sufocar vozes independentes.
Este é o segundo maior número de jornalistas presos desde que o comité iniciou o seu censo anual, em 1992, tendo, ainda assim, diminuído face aos 367 em 2022, devido principalmente à libertação de muitos no Irão, sob fiança ou enquanto aguardam a sentença, apontou o comité no mais recente relatório divulgado esta quinta-feira.
"A nossa investigação
mostra até que ponto o autoritarismo está enraizado a nível mundial, com os
governos encorajados a eliminar as reportagens críticas e a impedir a
responsabilização pública", sublinhou Jodie Ginsberg, diretora executiva
do comité.
Mais de um terço dos
jornalistas presos, de acordo com o censo do CPJ de 01 de
Dezembro de 2023, estavam na China, Mianmar (antiga Birmânia) e Bielorrússia.
Israel está empatado com o Irão no sexto lugar, a classificação mais elevada do
país na lista anual do CPJ.
Cada um dos 17 detidos
em Israel no momento do censo eram palestinianos presos na Cisjordânia desde o
início da guerra entre Israel e o Hamas, em 07 de Outubro, pode ler-se no
relatório.
Doze dos 17 jornalistas
'não locais' que o CPJ afirma estarem presos em todo o mundo estavam detidos na
Rússia.
Entre estes estão dois
cidadãos dos EUA: Evan Gershkovich, repórter do Wall Street Journal, e Alsu
Kurmasheva, da Radio Free Europe/Radio Liberty, ambos mantidos em prisão
preventiva. ANG/Angop
Sem comentários:
Enviar um comentário