Três cientistas americanos galardoados por
descobertas sobre "relógio biológico"
Bissau, 03 Out 17 (ANG) - “As descobertas explicam
como plantas, animais e humanos adaptam seu ritmo biológico de forma que seja
sincronizado com as revoluções da Terra,” disse a Assembleia do Nobel.
Os cientistas norte-americanos Jeffrey Hall,
Michael Rosbash e Michael Young receberam o prémio Nobel de Medicina de 2017
por suas descobertas de mecanismos moleculares que controlam os nossos relógios
biológicos, anunciou nesta segunda-feira o instituto que concede os prémios.
Os mecanismos ajudam a explicar, por exemplo, por
que as pessoas que viajam longas distâncias ao longo de vários fusos horários
costumam sofrer de jet lag, e têm implicações mais abrangentes para a saúde,
como o risco maior de ter certas doenças.
“As descobertas (dos três cientistas) explicam como
plantas, animais e humanos adaptam seu ritmo biológico de forma que seja
sincronizado com as revoluções da Terra”, disse a Assembleia do Nobel do
Instituto Karolinska da Suécia em comunicado.
Os vencedores usaram moscas-das-frutas para isolar
um gene que controla o ritmo biológico diário normal e mostraram como este gene
codifica uma proteína que se acumula na célula durante a noite e se degrada
durante o dia.
“O relógio regula funções críticas, como
comportamento, níveis hormonais, sono, temperatura corporal e metabolismo”,
afirmou a Assembleia do Nobel ao conceder o prémio equivalente a 1,1 milhão de
dólares.
Thomas Perlmann, secretário do Comité do Nobel do
Instituto Karolinska, descreveu a reacção de Rosbash ao ser informado da
homenagem: “Ele ficou em silêncio, e depois disse ‘você está a brincar’”.
A medicina é o primeiro prémio Nobel anunciado a
cada ano. As homenagens por conquistas na ciência, literatura e paz foram
criadas de acordo com o testamento de Alfred Nobel, empresário e inventor da
dinamite, e são concedidas desde 1901.
ANG/Voz de América
Sem comentários:
Enviar um comentário