Angola
Bissau,27 Nov 18 (ANG) - O Governo da Guiné-Bissau
iniciou uma operação especial para emitir passaportes aos cerca de 2.800
cidadãos guineenses residentes em Angola, disse o encarregado de negócios da
embaixada guineense em Luanda, José Manuel Vieira.
Contactado pela Lusa a partir de Bissau, José Manuel Vieira disse que a operação é a resposta das autoridades guineenses aos apelos de vários cidadãos residentes em Angola que não tinham a sua documentação.
O encarregado de negócios da Guiné-Bissau acreditado em Angola disse à Lusa serem falsas as notícias postas a circular nas redes sociais e nos órgãos de comunicação social em Bissau segundo as quais alguns guineenses teriam sido agredidos ou mortos pela polícia angolana no âmbito da Operação Resgate.
"Nunca recebemos, aqui no Consulado Geral, informações de que algum guineense tenha sido maltratado no âmbito dessa operação de Resgate. Nenhum guineense foi agredido ou morto nessa operação", assinalou José Manuel Vieira.
O responsável consular desafia mesmo quem possa ter informações no sentido contrário a confrontar os serviços consulares.
José Manuel Vieira indicou que dos cerca de 2.800 guineenses registados no Consulado Geral "quase 99% estava sem documentos" do país, o que considerou ser grave.
"Há pessoas aqui em Angola há mais de 15 anos sem documentos, nem cartão consular tinham", observou, sublinhando que com a Operação Resgate muitos estão a procurar o consulado.
José Manuel Vieira admitiu a possibilidade de alguns cidadãos estrangeiros em Angola estarem a assumir-se como guineenses "quando abordados pelas autoridades angolanas".
Uma equipa composta pelo diretor-geral dos serviços de Migração e Fronteiras, Mutaro Embaló, pelo diretor dos assuntos jurídicos e consulares do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cândido Barbosa, e por um técnico consular, encontra-se há uma semana em Luanda para tratar dos passaportes aos guineenses.
O Encarregado de Negócios da Guiné-Bissau em Angola explicou à Lusa que antes da emissão do passaporte, o candidato é submetido a um "rigoroso teste para que prove se é na verdade guineense". Neste processo muitos acabam por confessar que na verdade não são guineenses ainda que estejam munidos de algum documento do país", frisou José Manuel Vieira.
"Muitos nem sabem onde fica Bissau", disse Manuel Vieira, admitindo serem estes os que estariam a ser tomados por cidadãos guineenses.
Em relação aos relatos de fecho de postos comerciais aos alegados cidadãos guineenses no âmbito da Operação Resgate, o encarregado de negócios da Guiné-Bissau em Angola sublinhou que as autoridades angolanas apenas fazem cumprir as leis do país, perante situações anómalas.
"São pessoas indocumentadas que alugam alvarás aos angolanos. Neste caso não podem fazer atividade comercial sem estarem legais", disse José Manuel Vieira, realçando que os angolanos "estão a controlar o país deles".
"Angola é um país onde a lei funciona", referiu José Manuel Vieira. ANGLusa
Contactado pela Lusa a partir de Bissau, José Manuel Vieira disse que a operação é a resposta das autoridades guineenses aos apelos de vários cidadãos residentes em Angola que não tinham a sua documentação.
O encarregado de negócios da Guiné-Bissau acreditado em Angola disse à Lusa serem falsas as notícias postas a circular nas redes sociais e nos órgãos de comunicação social em Bissau segundo as quais alguns guineenses teriam sido agredidos ou mortos pela polícia angolana no âmbito da Operação Resgate.
"Nunca recebemos, aqui no Consulado Geral, informações de que algum guineense tenha sido maltratado no âmbito dessa operação de Resgate. Nenhum guineense foi agredido ou morto nessa operação", assinalou José Manuel Vieira.
O responsável consular desafia mesmo quem possa ter informações no sentido contrário a confrontar os serviços consulares.
José Manuel Vieira indicou que dos cerca de 2.800 guineenses registados no Consulado Geral "quase 99% estava sem documentos" do país, o que considerou ser grave.
"Há pessoas aqui em Angola há mais de 15 anos sem documentos, nem cartão consular tinham", observou, sublinhando que com a Operação Resgate muitos estão a procurar o consulado.
José Manuel Vieira admitiu a possibilidade de alguns cidadãos estrangeiros em Angola estarem a assumir-se como guineenses "quando abordados pelas autoridades angolanas".
Uma equipa composta pelo diretor-geral dos serviços de Migração e Fronteiras, Mutaro Embaló, pelo diretor dos assuntos jurídicos e consulares do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cândido Barbosa, e por um técnico consular, encontra-se há uma semana em Luanda para tratar dos passaportes aos guineenses.
O Encarregado de Negócios da Guiné-Bissau em Angola explicou à Lusa que antes da emissão do passaporte, o candidato é submetido a um "rigoroso teste para que prove se é na verdade guineense". Neste processo muitos acabam por confessar que na verdade não são guineenses ainda que estejam munidos de algum documento do país", frisou José Manuel Vieira.
"Muitos nem sabem onde fica Bissau", disse Manuel Vieira, admitindo serem estes os que estariam a ser tomados por cidadãos guineenses.
Em relação aos relatos de fecho de postos comerciais aos alegados cidadãos guineenses no âmbito da Operação Resgate, o encarregado de negócios da Guiné-Bissau em Angola sublinhou que as autoridades angolanas apenas fazem cumprir as leis do país, perante situações anómalas.
"São pessoas indocumentadas que alugam alvarás aos angolanos. Neste caso não podem fazer atividade comercial sem estarem legais", disse José Manuel Vieira, realçando que os angolanos "estão a controlar o país deles".
"Angola é um país onde a lei funciona", referiu José Manuel Vieira. ANGLusa
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