segunda-feira, 6 de julho de 2020

Transportes terrestres/Director de Serviços de Segurança Rodoviária diz que estrangeiros trocam cartas de Condução  de acordo com a lei

Bissau, 06 Jul 20 (ANG) -  O Director de Serviços de Segurança Rodoviária da Direcção Geral de Viação e Transportes Terrestres, disse  esta segunda-feira que fazem trocas de carta de condução aos estrangeiros com base nas leis do país.

 Ângelo da Costa falava  à Agência de Notícias da Guiné em reação à  recente denúncia feita pela Associação de Motorista da Guiné-Bissau segundo a qual  90 por cento de estrangeiros conduzem com cartas de condução adquirida

de de forma fraudelenta.

O Director de Serviços de Segurança Rodoviária disse que pelo facto de fazerem troca das cartas com base nas leis do país, isso não significa que podem controlar ou estabelecer o que essas pessoas devem fazer com as suas cartas.

“Se um estrangeiro conseguiu uma vaga para ser motorista, nada podemos fazer porque isso depende dos proprietários dos carros. Também não devemos esquecer que os estrangeiros são proprietários de muitos transportes públicos e que acabam por contratar pessoas estrangeiras como condutores.

Adiantou que. um outro factor que leva os proprietários dos carros a preferirem estrangeiros é pelo facto de os cidadãos estrangeiros acarretarem menos despesas em termos remuneratório em relação aos nacionais.

Ângelo da Costa afirmou que a aquisição da carta de condução de forma ilegal é um crime e que,  por isso, necessitam da colaboração de todos nas denúncias e na apresentação dos infratores à lei para que medidas de punição possam ser executadas.

Por outro lado,Costa disse   que teve encontro com a Associação de Motoristas da Guiné-Bissau e que esta organização apresentou a sua preocupação sobre  a situação de disparo de preços nos transportes públicos para regiões.

“Eles querem  que seja autorizado o transporte de passageiros  para as regiões,  tal como acontece com os transportes urbanos, de modo a minimizar as dificuldades das populações que  passam  por momentos críticos e por cima têm que pagar preços tão elevados para as suas deslocações”, explicou.

A propósito, Ângelo da Costa disse que prevêem um encontro com o Alto Comissariado para Covid-19 com a finalidade de, em conjunto, encontrar uma solução para os  transportes públicos para as regiões.ANG/AALS/ÂC//SG

 


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