quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Pescas


                   cAteliê de validação do Plano Estratégico do CIPA

Bissau,17 Out 19(ANG) – Os técnicos  de diferentes instituições que compõem o Ministério das Pescas, estão reunidos hoje num ateliê para a validação do Plano Estratégico do Centro de Investigação Pesqueira Aplicada(CIPA) para o  horizonte de cinco anos.

Ao presidir a cerimónia de abertura do acto, o Secretário-geral do Ministério das Pescas, disse que há mais de três décadas que o  Centro de Investigação Pesqueira Aplicada(CIPA) se responsabiliza  pela coordenação e execução das actividades de investigação dos recursos haliêuticos, elaboração de dados estatísticos do sector e controlo de qualidade dos produtos.

Paulo Baranção afirmou que a pesca é reconhecida como um dos sectores estratégicos para o desenvolvimento do país, salientando que a abundância dos recursos haliêuticos propicia uma fonte de receitas ao mesmo tempo que permite um reforço da qualidade e da segurança alimentar da população.

“O papel do CIPA é fundamental na concretização destes objectivos, cabendo-lhe responsabilidades muito importantes em matéria de definição de políticas de gestão sustentável dos recursos, através de estudos científicos que realiza e da avaliação dos mesmos”, informou.

O secretário geral do Ministério das Pescas sublinhou  a demanda  do CIPA se enquadra   no Plano Estratégico do Desenvolvimento do sector das Pescas.

Disse tratar-se da promoção e desenvolvimento das pescarias que contribuem  para a revitalização da economia nacional trazendo mais vantagens em termos de segurança alimentar, emprego e receitas em divisas.

“A  ambição deste plano em termos das capturas totais é estimada em 250 mil toneladas. Em 2018 foi alcançada 60 por cento das quais, 118 mil toneladas obtidas na pesca industrial e na pesca artesanal cerca de 30 mil”, explicou.

Por sua vez, a representante da Fundação suiça MAVA entidade financiadora do ateliê, Charlote Said salientou  que esta organização tem apoiado projectos para a conservação da biodiversidade há 25 anos.

“Este ano estamos a festejar 25 anos da existência da MAVA e é mesmo com enorme satisfação estarmos aqui, porque, para além de financiamos projectos no terreno, dos quais está envolvido o CIPA, consideramos que a durabilidade institucional, o reforço organizacional dos parceiros é uma prioridade”, salientou.

Charlotte Said disse que por esta razão, a MAVA trabalha com dois parceiros chaves na Guiné-Bissau, nomeadamente o CIPA e o Instituto de Biodiversidade e das Áreas Protegidas(IBAP), frisando que reforçar a acção desses parceiros é uma prioridade para a organização.

Aquela responsável sublinhou que o desenvolvimento organizacional irá permitir ao CIPA desenhar um roteiro para alcançar os seus objectivos para além do ano 2023. ANG/ÂC//SG

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