quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Contribuições e Impostos


       Direcção Geral  informatiza  tributação para  transportes terrestres

Bissau,30 Out 19(ANG) – O Director de Serviços de Veículos e Transportes da Direcção Geral das Contribuições e Impostos(DGCI), afirmou que doravante todos os pagamentos de tributação dos transportes serão efectuados via bancos.

Constantino Camala que falava terça-feira num encontro com  os contribuintes do sector de Buba e Catió, respectivamente na região de Quinara e Tombali, sul do país, informou que o referido imposto já tinha sido cobrado, acrescentando que só que agora vai ser introduzida uma nova modalidade da sua cobrança e gestão.

Para o efeito, segundo aquele responsável, será criado um banco de dados que contém todos os registos de pagamentos efectuados, mesmo se a pessoa estiver em Bissau irá constatar que um contribuinte realmente pagou as suas obrigações fiscais.

Constantino Camala sublinhou que foi criado um novo procedimento que garante a confiança aos contribuintes.

“Com a introdução do novo sistema de cobranças, nenhum dos nossos funcionários lida com o dinheiro, porque todas as operações são feitas através de caixas e assegurados pelos bancos e o Tesouro Público”, explicou.

Segundo ele, isso significa que todos os contribuintes devem se abdicar de prática de pagamentos com base em modalidade antiga.

“Se um contribuinte pretende fazer o pagamento de contribuição da sua viatura, deve dirigir-se a caixa dos bancos, cumprir com os procedimentos normais, através de registo dos dados do carro e depois efectuar o pagamento”, disse.

Por sua vez, Director de Serviços de Atendimentos de Contribuintes e Cidadania, Nelmo Baticã, sublinhou que  o imposto surgiu na necessidade de criação de mecanismos de organização de tudo o que pertence ao Estado para o benefício de todos os cidadãos.

Disse  que os cidadãos pagam os seus impostos e o Estado por sua vez arrecada os montantes provenientes dessa acção para a construção de escolas, hospitais, estradas e todas as outras necessidades.

Nelmo Baticã esclareceu que em cada margem de lucros ganhos pelos contribuintes, deve-se tirar alguma percentagem para o pagamento de impostos ao Estado.

“Os impostos é como o processo de formação das chuvas, que sai da terra e forma-se no céu e depois volta a cair na terra em forma de chuva para irrigar as plantações de que todos nós alimentamos”, explicou.

Aquele responsável afirmou que em muitas ocasiões as pessoas recusam-se a pagar os impostos porque desconhecem o seu valor.

“É por causa disso que viemos vos informar que o imposto é  contribuição dos cidadãos para depois ganhar benefícios em outras áreas”, salientou, acrescentando não é apenas pagos em benefício de outrem.

ANG/ÂC//SG

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