Inaugurado novo
portal do Gabinete de Informação de
Consulta Jurídica
Bissau 05 dez 19(ANG) – O Ministério
da Justiça através do Gabinete de Informação de Consulta Jurídica (GICJU)
procedeu hoje numa unidade hoteleira de Bissau, ao lançamento oficial do seu
portal na internet que pode ser acessado no endereço WWW.Gicju-gb.org.
O acto de lançamento teve
lugar durante a abertura do seminario de dois dias, sobre a validação de
Diplomas do GICJU e de Estratégia de Género para Centro de Acesso à
Justiça e apresentação do Site.
De acordo com programa do
seminário, os participantes vão debater hoje e amanhã Decretos –leis número 11/2010, bem como 11/ 2011 de 3 de Fevereiro
e o relatório, estratégia do género para
Centro de Acesso à Justiça
respectivamente.
Em representação da ministra da Justiça,
Gabriel Umabano indicou que os custos de acesso aos tribunais constituem um dos
constrangimentos da justiça na Guiné Bissau, por isso o executivo assumiu a
criação do Centro de Acesso à Justiça, para ajudar aos cidadãos que não têm
possibilidades económicas para suportar esses custos, com a coordenação do
GICJU.
“Após uma década, todos nós,
sobretudo aqueles cuja actividade profissional se insere no
sector da justiça e não só, mas também a nossa população, reconhece, de modo geral, que o GICJU
contribuiu significativamente na melhoria do acesso á justiça no nosso país”,
notou.
Gabriel Umabano acrescentou
que é nesta senda que o governo pretende continuar, fortificando as
instituições, através do reforço do quadro legislativo e da criação de condições
materiais para o melhor desempenho da função jurisdicional,mas também dando aos
cidadãos com menos condições económicas, a possibilidade de apresentar aos
tribunais as suas causas.
Para o Director do Gabinete de Informação de Consulta Jurídica,
Sana Canté o acto representa uma inovação na definição do
quadro legal e administrativa do referido gabinete, adoptando-o de capacidade e
personalidade para os desafios actuais, no cumprimento da sua missão de prestar
melhor serviço jurídico, ao cidadão sem
condições económicas ou por razões da sua vulnerabilidade social ou cultural.
“O gabinete está votado única
e exclusivamente para promover a justiça,
para que todos se sintam iguais em obediências aos estatuído nos artigo 24, 25 e
32 da Constituição da Guiné-Bissau”, afimou.
Sana Canté assegurou que,
com estas reformas, o Estado pretende colocar
o melhor serviço e competência ao alcance do cidadão utente, sem violar as
competências atribuídas à outras estruturas da administração da
justiça,nomeadamente os tribunais, o Ministério Público e os Advogados.
Em representação do Programa
das Nações Unidas para Desenvolvimento PNUD,
Omar Djaló disse que o seminário se enquadra no processo de evolução de GICJU que
desde a sua criação desempenhou um papel
fundamental através dos Centros de Acesso à Justiça, na prestação de informação
jurídica.
Para além disso, conforme
Omar Djaló, o GICJU assegurou ainda as
condições de acesso ao direito à justiça aos cidadãos, nomeadamente das camadas
mais desfavorecidas da população, como é o caso das mulheres, jovens e crianças, sobretudo
aqueles provenientes do meio rural,onde muitas vezes a justiça ainda não
funciona”, ilustrou.
Segundo Omar Djaló , citando
os dados estatísticos, o GICJU desde a
sua criação, o número das mulheres que procura os seus serviço ronda cerca 23
por cento. Disse que neste contexto é fundamental a elaboração de uma plano
consistente para poder prestar serviço adequado as preocupações. ANG/LPG/ÂC//SG
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