Covid-19/Escolas continuam em dificuldades para cumprimento de medidas de prevenção
Bissau, 15 out 20
(ANG) – Algumas escolas públicas e privadas ainda se deparam com dificuldades para o cumprimento das medidas
sanitárias e de distanciamento físico recomendadas pelo Alto Comissariado de
luta contra covid-19.
Por exemplo, nas escolas
da capital, nomeadamente, São Francisco de Assis e Semear ambos em Antula, 22
de Novembro, em Cupelum de Baixo, Liceu Nacional Kwame N´krumah, Agostinho
Neto, Salvador Allende e Rui Barcelos da Cunha, os alunos continuam a sentar-se
dois numa carteira.
Confrontados com a
situação, os responsáveis das escolas São Francisco de Assis, Kwame N´krumah, Agostinho Neto, Salvador
Allende, Rui Barcelos da Cunha e de Semear foram unânimes em afirmar que estão a
tentar no máximo cumprir com as
orientações dadas pelo Ministério da Educação, através do Alto Comissariado de
luta contra covid-19 relativamente as
medidas de prevenção de pandemia.
O sub-director da
escola de São Francisco de Assis, Bigna Na Daté e de Semear, Fernando Embana partilharam
a mesma opinião, alegando que não é fácil um aluno manter com máscara durante
todo o tempo, de aulas mas que, com envolvimento dos professores, as medidas
estão a ser cumpridas de uma forma significativa.
Bigna Na Daté contou que antes do inicio das aulas a
direcção da escola falou com todos os
professores sobre a necessidade de utilizarem as máscaras para que os alunos possam
as usar igualmente.
Na Daté disse que não
é permitida a entrada de alunos no recinto da escola sem máscara e aos
professores também, acrescentabdo que, o
professor é que deve dar exemplo para
depois estar em condições de exigir ao aluno.
O Director da escola
privada Semear, Fernando Embana revelou ter sensibilizado os alunos sobre as
razões do uso da máscara na escola e a partir daí passaram usá-la sem
necessidade de recorrer a força.
“Como vê, logo na
entrada temos um recepiente e outro no interior da escola para lavagem das
mãos”, indicou o director da escola.
No portão de acesso ao interior do Liceu Nacional
Kwame N´krumah não se encontrava nenhum recipiente com água para lavagem das
mãos, contrariamente à outras escolas visitadas aonde são colocados baiões de
água para lavar as mãos , uma obrigação para qualquer pessoa que pretende
entrar nestes estabelecimentos de ensino.
Relativamente a falta
de lâmpadas em algumas salas de aulas, Idrissa Cassamá garantiu resolver a
situação brevemente, revelando que falta 23 lâmpadas para colocar e permitir
que os alunos e professores tenham visibilidade completa durante a noite.
O director geral da
escola do ensino basico unificado Salvador Allende Tiago Campos Rodrigues
exortou os pais e encarregados da educação no sentido de mandarem os seus educandos para a escola, porque as aulas estão
a funcionar.
O mesmo apelo foi
feito pelo director de Rui Barcelos da Cunho Horácio Lourenço Pai Mendes.
Os directores das
escolas públicas lamentaram os atrasos na confirmção de matricula dos alunos.
Entretanto, a director da escola de ensino basico unificado “22 de Novembro” Djamila Lopes recusou autorizar a visita, alegando não receber uma autorização do Ministro da Educação Nacional para o efeito.ANG/LPG/ÂC//SG
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