terça-feira, 13 de julho de 2021

    Cuba/Autoridades  acusam Estados Unidos de coordenarem protestos

Bissau, 13 Jul 21 (ANG) - O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, acusa a administração norte-americana  do Presidente Joe Biden de  estar por detrás das manifestações que ocorreram no decurso  do fim de semana passado.

Severamente afectada pelo bloqueio imposto pelos Estados Unidos há
mais de sessenta anos, Cuba enfrenta sérios problemas económicos agravados pela pandemia de covid.

 Miguel Díaz-Canel considera que as manifestações ocorridas em Cuba,  são coordenadas pelos Estados Unidos, de  forma  a provocar convulsões sociais no   seu país.

O executivo de  Havana denunciou a política de asfixia económica de Cuba, levada a cabo por Washington, que  segundo  ele está na origem das manifestações anti-governamentais no  país das Caraíbas, confrontado com a pior crise económica dos  últimos 30 anos .

Cuba, que  sofre o  impacto do bloqueio económico por parte dos Estados Unidos desde 1962, está confrontada com a penúria de alimentos e medicamentos, assim como enfrenta problemas de fornecimento de  electricidade. A situação de penúria económica, foi agravada pela pandemia de Covid.

De acordo com Joe Biden que apoiou os protestos em Cuba, as manifestações  que tiveram lugar em várias cidades do  país caraíba são o resultado de décadas de repressão e sofrimento económico  sob um governo autoritário.

As relações entre Cuba e os Estados Unidos degradaram-se particularmente durante o mandato do antigo presidente Donald Trump que, contrariamente ao seu antecessor Barack Obama, decidiu reforçar as sanções contra Havana, na esperança de precipitar a queda do partido comunista cubano.

A União Europeia e as Nações Unidas lançaram ,no dia 12 de Julho de 2021, um apelo ao executivo cubano para que este respeite  a liberdade de expressão e o direito a manifestar, pacificamente, da população cubana.

 O  chefe de Estado  de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou que  se os Estados Unidos estivessem muito preocupados com o bem-estar dos cubanos, o primeiro passo que deveriam dar, era pôr fim ao embargo económico norte-americano em vigor contra a ilha das caraíbas desde 1962. ANG/RFI

 

 

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