Covid-19/Reino Unido proíbe voos de seis países africanos com receio da nova variante
Bissau, 26 Nov 21(ANG) – O Reino Unido vai adicionar seis países africanos à ‘lista vermelha’ da covid-19, proibindo temporariamente os voos, devido ao risco associado à nova variante detetada na África do Sul e consider
ada a “pior até agora”, foi quinta-feira divulgado.A
variante B.1.1.529 tem “um número extremamente elevado” de mutações que podem
evitar a resposta imunitária criada pela infeção ou vacinação, alertam os
especialistas do Reino Unido, citados pela Sky News.
O
secretário da Saúde, Sajid Javid, divulgou, através da rede social Twitter, que
a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês) está
“a investigar a nova variante” e que “são necessários mais dados”, mas que
neste momento estão a ser tomadas “precauções”.
“A
partir do meio-dia de amanhã [sexta-feira], seis países africanos serão adicionados
à ‘lista vermelha’, os voos serão temporariamente proibidos e os viajantes do
Reino Unido deverão ficar em quarentena”, pode ler-se.
Os
países a integrarem a ‘lista vermelha’ são a África do Sul, Namíbia, Lesoto,
Botswana, Eswatini e Zimbábue.
Sajid Javid alertou que a nova variante detetada na África do Sul “pode ser
mais transmissível que a Delta” e acrescentou que “as vacinas atualmente no
mercado podem ser menos eficazes”.
Segundo
especialistas, esta variante é “a pior identificada até agora”.
O
virologista do Imperial College London, Tom Peacock, definiu as mutações como
“verdadeiramente terríveis”, mas salientou que os casos ainda são poucos.
Segundo
noticia a BBC, ainda não foi confirmado nenhum caso desta nova variante no
Reino Unido.
E há
apenas 59 casos confirmados até agora, identificados na África do Sul, Hong
Kong e Botswana.
A
covid-19 provocou pelo menos 5.173.915 mortes em todo o mundo, entre mais de
258,92 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da
pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países. ANG/Inforpress/Lusa
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