CPLP/Guiné-Bissau assume presidência anual dos
chefes das Forças Armadas da organização
Bissau, 22 Mai 24 (ANG) – A
Guiné-Bissau assumiu terça-feira a liderança rotativa dos chefes dos
Estados-Maiores Generais das Forças Armadas da CPLP, com a missão de dar
“respostas rápidas” aos desafios de defesa e segurança que afetam os Estados
membros.
As chefias militares dos
nove membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) estiveram
reunidas, em Bissau, num encontro que terminou terça-feira com a passagem da
presidência rotativa nesta área de São Tomé e Príncipe para a Guiné-Bissau,
tendo o CEMGFA guineense, Biaguê Na N'Tan, frisado que prevalece o entendimento
sobre a necessidade de trabalhar em coordenação para “respostas rápidas aos
desafios de defesa e de segurança a nível global e da sub-região” africana.
Esta 25.ª reunião dos chefes
dos Estado-Maiores Generais das Forças Armadas da CPLP serviu para refletir
sobre “os mais diversos assuntos na análise da situação político-militar e nas
questões internacionais de defesa e de segurança com eventuais implicações para
os Estados membros”, resumiu Na N'Tan.
“Acredito que os objetivos
projetados para esta 25.ª reunião foram todos alcançados e isto reflete o
compromisso que os países da CPLP têm na situação de segurança da comunidade”,
afirmou, na cerimónia de encerramento do encontro.
O Chefe do Estado-Maior
General das Forças Armadas da Guiné-Bissau expressou, ainda, “votos solidários
ao povo brasileiro que enfrentou há pouco tempo tragédias ambientais que
ceifaram muitas vidas humanas”, numa referência aos efeitos das fortes chuvadas
no estado do Rio Grande do Sul.
Além do Brasil e da
Guiné-Bissau, são membros da comunidade Angola, Moçambique, Portugal, Cabo
Verde, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e a Guiné Equatorial.
As reuniões das chefias das
Forças Armadas da CPLP decorrem anualmente e são também o momento da passagem
de testemunho na presidência anual e rotativa entre os membros da organização
neste setor.
São Tomé e Príncipe preside atualmente à CPLP, assumindo a Guiné-Bissau a presidência rotativa da organização entre 2025 e 2027.ANG/Lusa
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