segunda-feira, 27 de maio de 2024

Cabo Verde/Senegal quer trabalhar com Cabo Verde no reforço da CEDEAO

Bissau, 27 Mai 24 (ANG) - O Presidente senegalês, Bassirou Diomaye Faye, diz estar disponível para trabalhar com o homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, para que juntos impeçam a fragilização da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.


O Presidente senegalês afirmou, numa breve visita à cidade da Praia, que o Senegal e Cabo Verde devem reforçar  relações bilaterais, sublimando que ambos os países sairão a ganhar.

Bassirou Diomaye Faye falou, nomeadamente, do sector dos transportes marítimos, turismo, energia e trocas comerciais.  

No plano diplomático destacou a importância da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental na integração africana.

O chefe de Estado do Senegal disse estar disponível para trabalhar com o homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, no fortalecimento da CEDEAO.

“A CEDEAO não será forte se certos países deixarem a organização. É por isso que é importante instaurar o diálogo. E eu gostaria de dizer que estou disponível para trabalhar convosco para que, dentro da CEDEAO, possamos renovar o diálogo com os irmãos dos países da Aliança dos Estados do Sahel que tensionam deixar a CEDEAO. Estou muito feliz por ouvir o seu engajamento para trabalhar nessa perspectiva. Também estou muito feliz de ver que nós temos o mesmo ponto de vista sobre a necessidade de preservar a instituição, a comunidade, sobretudo de trabalharmos juntos para fazer da CEDEAO uma verdadeira comunidade dos povos”, disse.

Por seu lado, o Presidente de Cabo Verde, referiu-se à deslocação de Bassirou Diomaye Faye como “histórica e estratégica face à “possibilidade de reforço das relações entre os dois países, designadamente através de ligações marítimas”, depois dos avanços feitos através do transporte aéreo.

José Maria Neves disse ainda que existe da parte de Cabo Verde a vontade de “cooperarem e articularem” posições “tanto no quadro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental como da União Africana”, acrescentou.ANG/RFI

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