Ambiente/Ministro Cassamá exalta participação da Guiné-Bissau na 4ª Conferência Internacional de Pequenos Estados Insulares
Bissau, 23 Mai 24
(ANG) – O ministro
do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática anunciou que, em breve, a Guiné-Bissau
vai participar na 4ª Conferência Internacional de Pequenos Estados Insulares,
organização da
qual é parte.
Viriato Luís
Soares Cassamá dirigia, quarta-feira, a
mensagem alusiva a comemoração do Dia da Biodiversidade, através da qual
informou que a referida Conferência representa uma plataforma crucial, onde os
Pequenos Estados Insulares em desenvolvimento podem unir forças, partilhar
experiências e procurar soluções inovadores para os desafios únicos que enfrentam.
Sublinhou que a Guiné-Bissau,
com a sua rica biodiversidade e vasta costa maritima, tem um papel vital a
desempenhar neste contexto global.
Cassamá disse que a
delegação guineense vai reafirmar os compromissos do país sobre a sustentabilidade ambiental, nomeadamente a
conservação da biodiversidade e a resiliência climática.
Realçou que a Conferência
em que o país irá participar brevemente vai permitir abordar questões críticas,
como as alterações climáticas, a degradação ambiental, a gestão sustentável dos
recursos marinhos e costeiros e a promoção de economias verdes e azuis, e destacar os progressos alcançados em várias
áreas.
Destacou que a 16ª Conferência
das partes, das Nações Unidas sobre a diversidade biológica está à portas.
“Este magno encontro mundial será uma oportunidade
para fortalecer compromissos, partilhar experiências e colaborar com a comunidade global na preservação da
biodiversidade para gerações futuras”, frisou Viriato Cassama.
O governante convidou
cada cidadão do país a refletir sobre seu papel na proteção do património
natural neste Dia Mundial da biodiversidade, porque cada ação por mais que seja
pequena pode ter um impato significativo no futuro do planeta.
"Hoje, mais uma
vez, celebramos um dia de importância vital para o planeta e para as
comunidades - o Dia Mundial da biodiversidade. E este ano o lema é “Faça parte
do Plano”, porque toca profundamente
connosco e reflete a necessidade urgente de cada um de nós se envolver
ativamente na proteção e conservação da Biodiversidade que nos rodeia”, disse.
Viriato Cassamá diz
que é com grande orgulho que reconhece
os avanços significativos alcançados
enquanto nação, na área de conservação.
O ministro do
Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática sublinhou que proclamaram 26.3 por cento
do território nacional como áreas protegidas com muitos desafios inerentes,
pelo que estão determinados para alcançar a meta 3030, salvaguardado no novo quadro global para Biodiversidade,
denominado Kunming-Montreal, com a
materialização de diversas iniciativas, nomeadamente a candidatura dos Bijágos
como património natural mundial da UNESCO, uma proposta depositada em Fevereiro
do ano em curso.
Frisou que a referida
proposta visa proteger e preservar um dos ecossistemas mais ricos da
Guiné-Bissau, a criação de Santuário Ecológico ao redor de algumas lhas do
Arquipélago dos Bijágos, cobrindo 0. 26 por cento do território nacional,
sublinhando que o referido santuário visa proteger especies vulneráveis e seus
habitat.
Acrescentou que a criação da segunda reserva da biosfera, no
complexo Cacheu - as ilhas costeiras de Djeta e Pecixe, abrangendo
11. 7 por cento do território nacional, cuja a iniciativa visa promover o
desenvolvimento sustentável e a consrvção da biodiversidade.
"Estamos confiantes
que se continuarmos neste caminho, não apenas alcançaremos, mas também ultrapassaremos,
largamente, a meta 3030 estabelecida no novo quadro global para biodiversidade
de Kunming-Montreal. Estas ações demostram o nosso compromisso em adotar uma
abordagem inovadora ecológica para conservação da biodiversidade”, disse.
Viriato Cassamá
referiu que o 11º Fórum da Parceria
Marítima Regional Marinha Costeira realizada, em Bissau, em Abril passado do
ano em curso, destacou a importância da cooperação regional para enfrentar os
desafios patentes no ecossistemas marinhos.
Para Cassamá, os resultados do referido Fórum, não só reforçam os compromissos com a preservação dos recursos marinhos, mas também destacam a necessidade de colaboração e ação conjunta.ANG/MI/ÂC//SG
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