CEDEAO/Representante
em Bissau reconhece que a sub-região enfrenta ameaças da desintegração
Bissau,29 Mai 24(ANG) - A representante residente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) no país, reconheceu esta terça-feira que a região enfrenta inúmeras dificuldades, em particular, a ameaça da desintegração, nomeadamente, do Burkina Faso, Mali e Níger.
Falando na cerimónia que
assinala os 49 anos da criação da organização oeste-africana, Ngozi Ukaeje diz
que esta intenção, demonstra a questão da dificuldade de segurança na região,
resultando assim nas instabilidades políticas.
“A nossa região está a
enfrentar enúmeras dificuldades particularmente a ameça de desintegração por
exemplo de Burkina Faso, Mali e Níger que demonstraram a intenção de deixar a
organização”, reconheceu a diplomata.
A diplomata evidenciou o
progresso da missâo da Força de Estabilização na Guiné-Bissau, acrescentando
que continua ainda ser uma missão relevante para o sucesso e a segurança no
país.
“O progresso da missão de
CEDEAO na Guiné-Bissau e a Força de Estabilização continuam a ser uma missão
relevante para o sucesso e o desenvolvimento e a segurança desde o início da sua
vinda a Guiné-Bissau”, afirmou.
Em representação do governo,
o ministro da Administração Territorial e do Poder Local Marciano Silva
Barbeiro disse que, apesar dos progressos alcançados, a organização ainda
enfrenta dificuldades no domínio da paz e segurança.
“A Guiné-Bissau, como se tem
referido, ainda reforçado nos últimos anos, tem beneficiado de apoios da CEDEAO
em diversas áreas, desde a promoção das políticas setoriais até ao assistência
técnica financeira para o desenvolvimento de projetos de carater social e
políticos”, disse o governante destacando que o bloco regional tem promovido
programas e projetos que visam aprofundar a integração regional.
A CEDEAO foi criada ao
abrigo do artigo 1º do Tratado de 28 de Maio de 1975, adotado em Lagos. Este Tratado
foi revisto em julho de 1993. Tem como missão, assumir e promover a sua função
judiciaria de interpretação e aplicação de textos comunitários e garantir a
proteção dos direitos humanos de uma forma eficiente, rápida e económica, com a
ajuda de um pessoal bem treinado e motivado.ANG/Sol Mansi
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