Luanda/Angola sucede ao Ruanda no Comité da ONU para questões de segurança
Bissau, 27 Mai 24 (ANG) - Angola
assumiu desde sexta-feira, em Luanda, a presidência do Comité Consultivo
Permanente da Organização das Nações Unidas (ONU), órgão responsável pelas
questões de Segurança na África Central.
Luanda já traçou metas e fala dos desafios que vão nortear os seis meses afrente da organização.
A
mudança da presidência da organização de Ruanda para Angola operou-se no âmbito
da 57.ª Reunião Ministerial do Comité
Consultivo Permanente das Nações Unidas de Segurança na África Central (UNSAC),
encerrada, sexta-feira. em Luanda.
O ministro angolano das Relações Exteriores e
o novo presidente do órgão, Téte António, falou dos esforços de Angola na
promoção da paz e da reconciliação na região dos Grandes Lagos, sobretudo no
leste da República Democrática do Congo (RDC).
O diplomata descreveu, também, os passos que
o Presidente angolano, João Lourenço, tem dado no sentido de mediar as relações
entre Kinshasa e Kigali, no âmbito do processo de Luanda, assegurando o
compromisso de Angola continuar a contribuir para a paz e a estabilidade na
África Central.
“A República de Angola tem envidado
esforço para procura de soluções pacíficas na região, em particular para
pacificação no leste da RDC e o melhoramento das relações entre o Ruanda e a
República Democrática do Congo. A República de Angola defende à coordenação
entre actores e instituições engajadas. A advocacia é a favor da coordenação
entre processo de Luanda e de Nairobi, no que diz respeito a República
Democrática do Congo se inscreve neste âmbito”, disse ministro angolano das
Relações Exteriores”, disse
o ministro Téte António.
Durante cinco dias, a 57.ª Reunião
Ministerial do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas de Segurança na
África Central, numa das unidades hoteleiras de Luanda, sob o lema
"Iniciativas de Mediação ao Nível Regional: Desafios e Oportunidades".
Constituem o Comité Consultivo Permanente das
Nações Unidas Encarregue pelas Questões de Segurança na África Central (UNSAC),
Angola, Burundi, Gabão, Camarões, República do Congo, República Democrática do
Congo (RDC), São Tomé e Príncipe, Ruanda, Chade, República Centro-Africana
(RCA) e Guiné Equatorial.ANG/RFI
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