Sindicalismo/ Júlio Mendonça enaltece diligências em curso na EAGB para aplicação da justiça laboral na instituição
Bissau, 17 Mai 24
(ANG) – O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG),
Júlio Mendonça enalteceu hoje as deligências
em curso do Diretor-geral da Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau(EAGB)
para não só garantir a aplicação da justiça laboral, mas também para se reforçar
a capacidade dos trabalhadores da instituição e assegurar o pagamento atempado
da Segurança Social.
“Fico grato com a informação
que passou sobre as diligências que tem feito para impor a justiça laboral na
instituição que dirige, pois o handicap
das nossas instituições no país tem a ver com justiça laboral. Não existe em
todas as instituções públicas”, lamentou.
Criticou a “politização”
do aparelho do Estado, que diz ser grave.
Acrescentou que, com essa
tendência, não haverá produtividade e que
conflitos vão continuar entre os sindicatos e patrões.”Em todo o caso, tendo em
conta o que o DG está a fazer vai
contribuir para o bom senso entre o sindicato e direção da EAGB”, disse.
Mendonça disse esparar
que o Código de Trabalho seja uma
realidade na EAGB em todas os vertentes
para evitar problemas.
Sobre a capacitação dos
trabalhadores, disse que é obrigação do
empregador, em cumprimento dos seus deveres, mas que agora cabe ao sindicato informar os
funcionários sobre as responsabilidades que têm perante a empresa, caso contrário,
o patrão pode instruir processos disciplinares e aplicar sanções devidas.
“Não deve limitar-se só a exigir, mas também
no cumprimento das obrigações dos associados”, disse Júlio Mendonça.
O novo presidente do
Sindicatto de Base dos Trabalhadores da EAGB, António Ramalhano Afonso prometeu
trabalhar junto da direcção para recontratação dos trabalhadores, cujos contratos foram rescedidos pela empresa, em
caso de existência de vagas para o efeito.
Reconheceu a
existencias de problemas na instituição, mas diz que podem ser superadas com a colaboração dos
trabalhadores.
“O sindicato não é inimigo do patronato, mas
sim, um parceiro que ajuda na organização. Não só deve reclamar junto da direção, mas também deve aconselhar os seus associados para presteção de
serviço”, disse António Ramalhano
Afonso.
António Ramalhano
Afonso rendeu homenagem à todos os funcionários da Empresa que perderam a vida.ANG/LPG/ÂC//SG
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