Ucrânia/ Pequim diz que dificilmente irá
participar na cimeira de paz
Bissau,
31 Mai 24 (ANG) - A China declarou hoje que será difícil participar na
Cimeira de Paz na Ucrânia, marcada para junho na Suíça, por considerar que essa
reunião não trará resultados substanciais para a restauração da paz.
"Há
uma lacuna óbvia entre os termos anunciados para essa conferência e as
exigências da China e as expectativas gerais da comunidade internacional, o que
torna difícil a participação chinesa" na conferência, disse Mao Ning,
porta-voz da Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, numa conferência de
imprensa.
A
China sempre insistiu que a conferência deveria atender a três pontos,
nomeadamente “o seu reconhecimento pela Rússia e pela Ucrânia, a participação
igual de todas as partes e um debate justo de todos os planos de paz",
argumentou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, numa
conferência de imprensa.
Mao
acrescentou que, nas atuais circunstâncias, é “difícil” que a conferência desempenhe
“um papel substancial na restauração da paz”, tornando “difícil a participação
da China” na reunião.
A
Cimeira de Paz na Ucrânia vai acontecer nos dias 15 e 16 de junho, em Lucerna,
na Suíça.
De
acordo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, 90 países, incluindo
Portugal, já confirmaram a sua participação na Cimeira de Paz na Ucrânia.
A
Rússia, que lançou a sua invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, fez
saber - com duras críticas - que não está interessada em participar nesta conferência.
ANG/Lusa
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